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Dólar fecha em queda após passar de R$ 3,20 nesta segunda

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02/06/2015 - 08:48

A moeda norte-americana caiu 0,41%, a R$ 3,1743.
Dia foi de sobe e desce, com mercado de olho nos EUA.

Após começar os negócios acima de R$ 3,20, chegando a atingir R$ 3,21, o dólar passou a operar com instabilidadee fechou em queda. Investidores digerem a sinalização de que o Banco Central deve diminuir seu programa de interferência no câmbio, rolando parcialmente os swaps cambiais que vencem em julho.

A moeda norte-americana caiu 0,41%, a R$ 3,1743

Mais cedo, o dólar chegou a passar de R$ 3,20. A moeda não fecha acima desse patamar desde 30 de março, quando encerrou os negócios do dia a R$ 3,2317.

Dia de sobe e desce, de olho nos EUA
O mercado também segue atendo a dados sobre a economia dos Estados Unidos, que podem levar o Federal Reserve, banco central dos EUA, a decidir pela alta dos juros no país - o que atrairia investidores para lá e impulsionaria uma alta do dólar. "O foco está na agenda pesada de indicadores importantes antes da decisão do Fed, em 17 de junho", escreveram analistas do banco Scotiabank em nota a clientes, ressaltando que o risco de uma alta de juros pelo banco central norte-americano está "relativamente alto", segundo a Reuters.

Nesta manhã, um índice de preços relacionados aos gastos do consumidor norte-americano ficou inalterado em abril na comparação com março, marcando em doze meses o menor ganho desde outubro de 2009.

O dólar então passou a recuar em relação ao o real, uma vez que pressões inflacionárias contidas poderiam limitar o espaço que o Fed tem para elevar os juros, sustentando a atratividade de ativos de mercados emergentes como o Brasil.

Pouco tempo mais tarde, no entanto, dados do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) mostraram que o ritmo do crescimento da indústria dos EUA acelerou em maio, recuperando-se após marcar o menor ritmo em quase dois anos com a retomada dos novos pedidos e do emprego. O dado levou a moeda dos EUA a reduzir as perdas e voltar a oscilar perto da estabilidade.

Agentes financeiros esperam receber mais pistas sobre a política monetária norte-americana no comunicado do Fed após a reunião de 17 de junho, embora seja consenso que os juros não subirão neste mês, segundo a Reuters.

A semana ainda reserva uma série de indicadores econômicos que devem ajudar os investidores a calibrar suas apostas sobre o assunto, sobretudo o relatório de emprego do governo dos EUA, na sexta-feira.

Cenário interno
O mercado reagiu às notícias sobre os planos da Petrobras para uma emissão de títulos com prazo de 100 anos, a primeira investida da companhia no mercado internacional de capitais desde o estouro da Operação Lava Jato. "É um sinal... de que o fluxo (de dólares para o Brasil) pode continuar positivo por enquanto", disse à Reuters o operador Glauber Romano, da corretora Intercam.

Investidores seguem no aguardo de pistas sobre a continuidade do programa do Banco Central para interferir no câmbio. O BC sinalizou que deve manter neste mês a rolagem de cerca de 80% do lote de swaps cambiais a vencer no mês que vem, enquanto investidores monitoravam os mercados financeiros chineses, o impasse na Grécia e a perspectiva para a política monetária norte-americana.

Os economistas do mercado financeiro pioraram suas previsões para a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Também foi mantida a estimativa de uma nova alta dos juros básicos da economia, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nesta semana.

Nesta segunda, o BC ofertou até 7 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em 1º de julho. Se mantiver esse ritmo e fizer leilões até o penúltimo pregão do mês, como de praxe, o BC repetirá a estratégia do mês passado e rolará cerca de 80% do lote total, equivalente a US$ 8,742 bilhões. O BC vendeu a oferta total de swaps nesta manhã, rolando cerca de 4% do lote para julho.

Fonte: G1

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