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Dólar fecha em leve queda após passar de R$ 3,80 nesta quinta

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13/11/2015 - 09:15

A moeda fechou o dia vendida a R$ 3,7672, em queda de 0,06%.
Rumores sobre juros nos Estados Unidos influenciaram o mercado.

O dólar virou e passou a cair na tarde desta quinta-feira (12), após passar a maior parte do dia em alta ainda pressionado pelas incertezas locais com a economia e a política e pela perspectiva de aumento de juros nos Estados Unidos.

A moeda fechou o dia vendida a R$ 3,7672, em queda de 0,06%. Veja a cotação do dólar hoje. O dólar chegou a subir mais de 1% na máxima da sessão, a R$ 3,8270, reagindo às persistentes preocupações com a política e a economia brasileira.

Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 0,12% e queda de 2,47%. No ano, há valorização de 41,69%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h20, alta de 0,13%, a R$ 3,7742
Às 9h49, alta de 0,33%, a R$ 3,7821
Às 10h40, alta de 0,64%, a R$ 3,7935
Às 11h40, alta de 1,31%, a R$ 3,8189
Às 12h57, alta de 0,78%, a R$ 3,799
Às 14h, alta de 0,56%, a R$ 3,7906
Às 14h30, alta de 0,65%, a R$ 3,7939
Às 14h50, alta de 0,55%, a R$ 3,7904
Às 15h20, alta de 0,24%, a R$ 3,7785
Às 15h55, alta de 0,34%, a R$ 3,7824.

"Alguns elementos pontuais aqui e lá fora trouxeram alguma tranquilidade na parte da tarde, tanto em relação ao Fed quanto em relação ao cenário fiscal (no Brasil)", disse à Reuters o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo. Ele ressaltou, no entanto, que as perspectivas de médio prazo são desfavoráveis nesses dois campos.

A queda foi motivada por declarações de autoridades do Federal Reserve que levantaram dúvidas sobre a possibilidade de o banco central dos Estados Unidos elevar os juros no mês que vem.

Várias autoridades do Fed vieram a público nesta quinta-feira adotando um tom mais cauteloso do que vinham fazendo nas últimas semanas. O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, por exemplo, afirmou que o banco central precisa "pensar com cuidado" sobre quando dar início ao aperto monetário.

Cenário no Brasil
Ajudou também o fato de a Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso impedir que haja abatimento na meta de superávit fiscal em 2016, aumentando a rigidez fiscal num momento de intensas desconfianças sobre as conta públicas.

Dólar em novembro

Veja a variação do valor de fechamento em R$

3,86283,77053,79673,77653,76253,79973,79153,76953,7672cotação30/1003/1104/1105/1106/1109/1110/1111/1112/113,83,753,7753,8253,853,875

Gráfico elaborado em 12/11/2015

Mais cedo, a tendência de alta refletia a deterioração das contas públicas do Brasil e turbulências políticas, que vêm levando alguns investidores a evitarem ativos denominados em reais.

"O cenário ainda está muito difícil e há motivos para cautela", disse à Reuters o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

O mercado também continua atento aos rumores de que Henrique Meirelles possa, eventualmente, substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda. "A conclusão é que seria algo positivo e os preços já refletem isso. Agora é esperar para ver as próximas notícias", afirmou o operador de uma corretora internacional.

Outro fator sob as atenções dos investidores nesta quinta foi a perspectiva de mais entradas de recursos no país devido à aprovação do projeto de lei que regulariza ativos não declarados de brasileiros no exterior, que faz parte das medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Congresso Nacional.

Ações do BC
O BC fez um anúncio de leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra nesta tarde, a quarta operação desse tipo promovida neste mês. Operadores entendem que a atuação tem como fim atender à demanda por dólares típica de fim de ano, da parte principalmente de exportadores.

Entenda: swap cambial, leilão de linha e venda direta de dólares

O BC também deu continuidade, nesta manhã, ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro. Até agora, o BC rolou o equivalente a US$ 4,732 bilhões, ou cerca de 43% do lote total, que corresponde a R$ 10,905 bilhões.

Operadores vêm ressaltando ainda que o baixo volume de negócios, que tem sido a regra nas últimas semanas, deixa o mercado mais sensível a operações pontuais. Por isso, não descartam a possibilidade de mais uma onda de volatilidade.

Fonte: G1

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