Moeda encerrou a R$ 2,2377, com avanço de 0,34%.
Investidores operam com cautela antes da reunião do Federal Reserve.
O dólar fechou em leve anta sobre o real nesta segunda-feira (16), com investidores operando com cautela antes da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) e as intervenções do Banco Central brasileiro.
A moeda norte-americana encerrou o dia com avanço de 0,34%, vendida a R$ 2,2377. Veja cotação
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 950 milhões, mantendo o ritmo de poucos negócios dos últimos dias.
"Provavelmente, o Fed não vai aumentar os juros, mas deve reconhecer uma melhora na economia e isso pode gerar estresse no mercado", afirmou à Reuters o gerente de câmbio da corretora Advanced, Celso Siqueira, referindo-se à decisão do banco central dos Estados Unidos que será anunciada na quarta-feira.
A recuperação da economia dos Estados Unidos poderia gerar pressão inflacionária e estimular o Fed a elevar os juros mais cedo do que o previsto, atraindo recursos atualmente aplicados em economias como o Brasil.
Nesse contexto, o dólar teve leve alta contra outras moedas emergentes, como o peso mexicano. Nos mercados desenvolvidos, turbulências geopolíticas no Iraque e na Ucrânia impulsionavam divisas de menor risco, como o iene e o franco suíço, enquanto a moeda dos EUA tinha leve queda sobre o euro.
No Brasil, a promessa do BC de continuar atuando no câmbio no segundo semestre evitou variações maiores. Durante o pregão, o dólar oscilou entre R$ 2,2248 na mínima e R$ 2,2390 na máxima.
"Enquanto o BC continuar presente, e ele não tem dado sinais de que pretende sair do mercado em breve, ninguém vai arriscar tirar o dólar desses níveis", afirmou o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.
Pela manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta diária total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Foram 2,7 mil contratos para 2 de fevereiro e 1,3 mil para 1º de junho de 2015, com volume equivalente a US$ 198,5 milhões.
Até então, o BC estava ofertando papéis para 1º de dezembro deste ano, mas foram substituídos pelo vencimentos de 1º de junho do próximo ano.
Em seguida, vendeu a oferta total de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em julho. Ao todo, já rolou cerca de 47% do lote total, que corresponde a US$ 10,060 bilhões.
Fonte: G1