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Dólar fecha em alta e alcança maior valor em mais de um mês

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01/11/2013 - 09:09

Moeda supera R$ 2,23 pela primeira vez desde 27 de setembro.
Dólar subiu 1,93%, para R$ 2,2343.

O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (31), no maior valor em mais de um mês e de volta ao nível de R$ 2,23, influenciado por dados que sinalizam fortalecimento da economia dos Estados Unidos e que podem fazer a política de estímulos no país começar a ser retirada ainda neste ano.

A valorização ocorreu desde o início do dia, e foi alimentada também pela briga de investidores para deslocar a taxa de câmbio Ptax para patamares favoráveis a suas apostas. Contudo, mesmo após a formação da taxa por volta das 13h, as notícias internacionais continuaram dando fôlego à divisa norte-americana, disse a Reuters.

A moeda americana subiu 1,93%, para R$ 2,2343, próximo da máxima do dia. É a primeira vez que o dólar supera R$ 2,23 desde 27 de setembro, quando fechou a R$ 2,2575. Veja a cotação

No mês, o dólar subiu 0,81% e na semana, 2,09%. No ano, a alta da moeda é de 9,27%.

"O pessoal puxou a cotação na hora da Ptax para tentar fazer um preço um pouco para cima. Mas também tem os dados da economia dos EUA, que desencadearam esse movimento", afirmou o operador de câmbio da Renascença José Carlos Amado, à Reuters.

O ritmo de atividade empresarial no Meio-Oeste dos Estados Unidos saltou em outubro, superando as expectativas, mostrou nesta quinta-feira relatório do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) de Chicago. A medida de negócios do ISM de Chicago subiu para 65,9, ante 55,7 em setembro.

Incertezas
Na quarta-feira, o Fed manteve o programa de estímulo à economia norte-americana, afirmando que, por enquanto, continuará comprando US$ 85 bilhões em títulos ao mês. Alguns integrantes do banco central norte-americano chegaram a ressaltar a perspectiva de crescimento mais fraco devido em parte à disputa fiscal em Washington que paralisou boa parte do governo por 16 dias neste mês.

Por outro lado, o BC dos EUA também destacou sinais de recuperação na maior economia do mundo, retirando de sua lista de riscos a referência ao "aperto das condições financeiras observado nos últimos meses." Alguns investidores interpretaram esta mudança como um sinal de que a redução dos estímulos monetários seja possível ainda este ano.

A falta de clareza sobre o momento de redução do programa de estímulos do Fed deixou investidores "desconfortáveis, provocando um movimento de aversão ao risco" que levou muitos a se refugiarem no dólar, disse à Reuters o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

BC
Na manhã desta quinta, o BC deu mais um passo em seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com a venda de 10 mil contratos com vencimento em 2 de junho de 2014. Os contratos com vencimento em 5 de março de 2014, também oferecidos pelo BC, não foram vendidos. O volume financeiro equivalente do leilão foi de US$ 495,8 milhões.

Fonte: G1


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