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Dólar encerra pregão em queda e reflete movimento no exterior

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06/03/2014 - 11:50

SÃO PAULO  -  Os investidores voltaram do Carnaval com apetite por venda de dólares nesta Quarta-feira de Cinzas, devolvendo parte da forte alta da moeda americana registrada na sexta-feira. Numa sessão mais curta e de menor liquidez, a queda da cotação refletiu sobretudo a fraqueza do dólar no mercado internacional, ditada por dados mais fracos de emprego privado nos EUA e também por um alívio, ainda que frágil, nas preocupações relacionadas à crise entre Ucrânia e Rússia.

No fechamento, o dólar comercial caiu 1,07%, para R$ 2,32, devolvendo parte da alta de 0,90% da sexta-feira. No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para abril recuava 0,97%, para R$ 2,33650. Esse vencimento girou até o momento cerca de 163.150 contratos, contra média diária acima de 200 mil.

Segundo o operador de câmbio de um banco dealer, o fluxo de recursos ao longo do dia foi bem mais fraco que o normal, o que ficou claro na menor liquidez. “E a liquidez mais baixa acaba sempre deixando mais forte qualquer os cilação, para cima ou para baixo”, diz.

O profissional da mesa de derivativos de uma corretora diz que o volume de negócios tende a melhorar a partir de amanhã, algo que deve ser acompanhando ainda por um aumento da volatilidade, no dia em que as atenções estarão voltadas para a ata da última reunião de política monetária do Banco Central. “O dólar ainda não precificou totalmente mais uma alta de 0,25 ponto. Se o BC deixar isso mais claro amanhã na ata, é provável que o dólar caia mais um pouco”, diz.

Mas, na avaliação de estrategistas de câmbio do Morgan Stanley, é cada vez menos provável que o real ganhe suporte da expectativa de aumentos adicionais da taxa de juros, uma vez que o Banco Central já sinalizou estar próximo de encerrar o ciclo de aperto monetário.

Para os estrategistas, o real deve perder vigor daqui para frente, uma vez que está “sobrevalorizado” e “vulnerável” a pressões de baixas derivadas de riscos domésticos e externos. O banco cita preocupações internas do lado fiscal e inflacionário.

O Morgan estima que o dólar terminará este primeiro trimestre em R$ 2,45. O banco prevê que a moeda americana encerrará junho em R$ 2,53, fechará o terceiro trimestre em R$ 2,65 e concluirá o ano em R$ 2,60. Para 2015, o Morgan prevê taxas de R $ 2,56, R$ 2,59, R$ 2,61 e R$ 2,65 para o fim de cada um dos trimestres.

 

Fonte: Valor


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