Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Denúncias elevam risco da Petrobras a grau máximo desde 2009, diz Fitch

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
18/11/2014 - 09:42

Patamar 'B-' se iguala ao de empresas em situação financeira mais instável.
Contratos de CDS tiveram spread 21% maior, indicando maior risco.

As denúncias de um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras levaram o prêmio de risco da companhia na semana passada ao maior patamar desde 2009, mostra levantamento da agência de classificação de risco Fitch Ratings.

O spread dos contratos de CDS (credit default swap) de cinco anos da Petrobras subiu 21%, para 335 pontos-base.

É um patamar parecido com o de companhias de grau especulativo classificadas como "B-", que indica empresas de situação financeira em geral mais instável.

O CDS é um tipo de derivativo de crédito comprado como forma de proteção contra inadimplência. Por isso, é usado como um indicativo de risco.

Grau especulativo
Embora a Petrobras seja classificada como 'BBB' pela Fitch, o que indica uma companhia com grau de investimento, os spreads dos contratos de CDS da estatal já vinham sendo negociados "consistentemente" em níveis "BB-", que já denota grau especulativo.

"O aumento da preocupação do mercado decorre provavelmente de um suposto escândalo de corrupção envolvendo lavagem de dinheiro e um esquema de suborno", afirma a Fitch.

A agência lembra que dois executivos seniores da Petrobras – os ex-diretores Paulo Roberto da Costa e Renato Duque – foram presos e que a companhia adiou a divulgação do balanço do terceiro trimestre, 'provavelmente preocupando ainda mais os investidores'.

Num breve relatório sobre o assunto, contudo, a Fitch não faz qualquer referência a possíveis mudanças no rating da Petrobras.

Fonte: G1

Tópicos:
visualizações