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Déficit habitacional: 163 mil goianos ainda aguardam moradias

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18/01/2013 - 09:59

16,5 mil unidades habitacionais devem ser entregues em 2013 por meio de parceria entre construtoras, Estado, prefeituras e Caixa Econômica Federal

O bilheteiro Benedito dos Santos Nascimento, de 45 anos, fez sua inscrição no programa Minha Casa, Minha Vida em 2009 e aguarda até hoje ser contemplado com uma casa popular. “Reuni os papéis conforme solicitado. Estou esperando uma resposta”, diz.

Assim como Benedito, outros 163 mil goianos engrossam o déficit habitacional de Goiás, segundo a Fundação João Pinheiro. Neste ano, 38 empreendimentos habitacionais devem ser entregues pela parceria entre construtoras, Estado, prefeituras e Caixa Econômica Federal (CEF), totalizando 16,5 mil unidades, pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

A superintendente da CEF, Marise Fernandes de Araujo, afirma que a estimativa é de que as novas unidades habitacionais diminuam o déficit no Estado. Segundo ela, novas aprovações de cadastros de empreendimentos na faixa 1 do programa – com renda familiar de até R$ 1,6 mil – devem ser feitos em 2013, aumentando o número de unidades contempladas.

Marise avalia que o programa vem alcançando resultados positivos no Estado. Desde o seu lançamento, em 2009, mais de 120 mil famílias já foram beneficiadas. “Goiás tinha uma participação nacional de 3,7% na primeira etapa, com a contratação de R$ 2,7 bilhões em crédito. Na segunda etapa, com o PAC 2, subimos para R$ 5 bilhões em crédito e para uma participação nacional de 6%”, diz.

Ela explica que já foram lançados e liberados 71 empreendimentos apenas para a faixa 1 (baixa renda), totalizando 23.073 unidades habitacionais já entregues no Estado. “Esperamos neste ano fazer este número crescer com o aumento da concessão de crédito em pelo menos 20%”, avalia.

Cheque Moradia

A meta da Agência Goiana de Habitação (Agehab), por sua vez, é a de construir 50 mil unidades habitacionais até 2014 nos 246 municípios do Estado. Já estão assegurados no Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento (PAI) recursos da ordem de R$ 540 milhões para habitação (construção e reforma).

A Agehab fechou o ano de 2012 com mais de R$ 200 milhões do Cheque Mais Moradia contratados para construção e reforma de unidades habitacionais e equipamentos comunitários, assegurando benefícios na área de habitação para 209 municípios do Estado.

A agência mantém parceria com prefeituras e com o governo federal na execução de programas. Até os próprios beneficiários podem entrar como parceiros, como na modalidade em que se permite o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Nesta situação, o Estado banca R$ 20 mil, o FGTS/Caixa entra com subsídio de R$ 9 mil e o município com o terreno e a infraestrutura básica. O beneficiário financia R$ 10 mil - o valor das parcelas variam de R$ 80,00 a R$ 240,00.

Expectativa

A estimativa para 2013 é de que o total de crédito concedido pela CEF para financiamentos habitacionais, de forma geral, chegue a R$ 6 bilhões, avançando 20% em relação aos R$ 5 bilhões de 2012. “Ano passado fechamos com 56 mil unidades contratadas no Estado – 10 mil a mais que em 2011. Neste ano esperamos avançar mais”, estima Marise. Ela destaca que mais de 60 mil famílias devem ser atendidas em Goiás.

Indústria de material de construção deve crescer 4,5%, prevê Abramat

São Paulo - A indústria de materiais de construção deve crescer 4,5% em 2013, de acordo com estimativa divulgada ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). A previsão mostra um avanço mais pujante neste ano em comparação a 2012. A associação ainda não tem os dados completos de vendas referentes a 2012, mas entre janeiro e novembro o faturamento da indústria apresentou alta de 1,9%.

O crescimento do setor neste ano, diz a Abramat na nota, virá não apenas do consumo de materiais para reforma e ampliações de imóveis residenciais, mas, também, das obras do programa Minha Casa, Minha Vida, além das obras de infraestrutura para a Copa do Mundo e a Olimpíada. A Abramat lembra que todos esses segmentos serão beneficiados pelas medidas de desoneração fiscal para materiais de construção anunciadas no final de 2012.

Fonte: Jornal O Popular

 


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