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Crédito: Procura por penhor cresce 10%

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16/07/2014 - 10:13

Modalidade atrai pela taxa de juros mais baixa, facilidade de acesso e rapidez na liberação de recursos

A facilidade de acesso, rapidez na liberação dos recursos e juros mais baixos que a média de mercado têm feito o Penhor atrair cada vez atenção dos tomadores de empréstimos. O volume de operações cresceu 16,24% no ano passado, em relação a 2012, totalizando R$ 295 milhões em Goiás. No primeiro quadrimestre deste ano, já são R$ 104,3 milhões em operações, um incremento de quase 10% sobre o mesmo período de 2013.

O Penhor de objetos de valor, principalmente joias, é a mais antiga operação de crédito da Caixa. Ele foi monopolizado pela instituição através do decreto federal 24.427, de 1937, que visou acabar com os abusos da agiotagem no País. “Desde então, a Caixa Econômica Federal administra os empréstimos de Penhor com tarifas justas”, explica o superintendente regional em exercício da Caixa, Marcos Donizete Lourenço da Silva.

Para ele, a linha é muito procurada por não exigir avalista, análise de crédito ou consulta de cadastro. Basta ir até uma agência levando carteira de identidade, CPF, comprovante de endereço e o bem a ser penhorado. Segundo Donizete, uma das maiores provas da vantagem do Penhor para o cliente é o baixo índice de inadimplência: menos de 1% dos contratos firmados acabam com o leilão dos bens penhorados. “Não existe outra modalidade com taxa de 1,9% que tenha tantas facilidades”, destaca. Mas vale lembra que existem outros encargos adicionais no empréstimo.

Segurança

Estatísticas da Caixa mostram que 74% dos cliente do Penhor são mulheres. A administradora e agropecuarista Ieda Maria Guimarães Pires conta que já chegou a ter 13 contratos de Penhor e manteve um deles por cinco anos. Atualmente, ela conta que possui cinco contratos ativos, que renova a cada 60 dias.

Para Ieda, a modalidade tem a vantagem de ter juros mais baixos que o mercado, além de não ter praticamente nenhuma burocracia. Outra grande vantagem é que o Penhor acaba sendo uma forma mais segura de guardar as joias. “Conto com a segurança do cofre de um banco, não correndo o risco de ter minha joias roubadas em casa”.

Em Goiás, 12 agências da Caixa são autorizadas a operar o Penhor, sendo 8 em Goiânia, 1 em Anápolis, 1 em Rio Verde, 1 em Itumbiara e 1 em Formosa. Enquanto as aplicações em Goiás cresceram 16,24% no ano passado, no País a expansão foi de 14,6% sobre 2012. No Penhor tradicional, o cliente tem até 180 dias de prazo para quitar o empréstimo, que pode ser renovado quantas vezes a pessoa quiser. “Ou seja, ela paga só os juros e renova por outro período”, explica Donizete.

Os clientes da Caixa ainda podem fazer a renovação do contrato nos terminais de auto-atendimento da instituição. Mas a Caixa lançou recentemente uma nova modalidade: o Penhor Parcelado, onde o cliente já parcela seu empréstimo em até 60 meses no ato da liberação do dinheiro, desde que a parcela mínima seja de R$ 50. O cliente que leva R$ 5 mil, por exemplo, parcela a dívida e vai pagando até a quitação total.

A Caixa libera até 85% do valor de avaliação. Cada pessoa pode pegar até R$ 100 mil de empréstimo, com limite mínimo de R$ 50. Algumas pessoas já utilizam o Penhor para guardar as joias com segurança por alguns dias apenas, durante uma viagem de férias. Neste caso, a modalidade é usada como cofre de banco.

Atraso acima de 30 dias leva joia a leilão

A Caixa leva a leilão os contratos com atraso superior a 30 dias, quando a instituição emite vários avisos ao tomador, como por carta e mensagens pelo celular. O superintendente em exercício alerta que o contrato em atraso pode ser regularizado até o dia do leilão. Do total de contratos indicados para o leilão, quase 80% são regularizados antes dos produtos serem vendidos.Dos 20% restantes, que não são regularizados a tempo, mais de 90% são vendidos pela Caixa logo no primeiro leilão. Donizete explica que um mesmo lote pode ter vários lances no leilão e é vendido pelo maior. Segundo ele, se a dívida do cliente for de R$ 1 mil e o lote for vendido por R$ 1,3 mil, a diferença de R$ 300 é devolvida para o cliente depois.Atualmente, o leilão é todo feito de forma virtual, ou seja, pelo site da Caixa Econômica Federal: www.caixa.gov.br. No site, é possível acompanhar o cronograma dos leilões a serem realizados e até visualizar os lotes disponíveis antes de se inscrever para efetuar os lances. (LM)(LM) 16 de julho de 2014 (quarta-feira)

A Caixa leva a leilão os contratos com atraso superior a 30 dias, quando a instituição emite vários avisos ao tomador, como por carta e mensagens pelo celular. O superintendente em exercício alerta que o contrato em atraso pode ser regularizado até o dia do leilão. Do total de contratos indicados para o leilão, quase 80% são regularizados antes dos produtos serem vendidos.

Dos 20% restantes, que não são regularizados a tempo, mais de 90% são vendidos pela Caixa logo no primeiro leilão. Donizete explica que um mesmo lote pode ter vários lances no leilão e é vendido pelo maior. Segundo ele, se a dívida do cliente for de R$ 1 mil e o lote for vendido por R$ 1,3 mil, a diferença de R$ 300 é devolvida para o cliente depois.

Atualmente, o leilão é todo feito de forma virtual, ou seja, pelo site da Caixa Econômica Federal: www.caixa.gov.br. No site, é possível acompanhar o cronograma dos leilões a serem realizados e até visualizar os lotes disponíveis antes de se inscrever para efetuar os lances. 

Fonte: Jornal O Popular

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