Brasília - De olho nas expectativas de inflação para o ano que vem e preocupado com a volatilidade do câmbio, o Banco Central (BC) promoverá hoje a terceira alta consecutiva da taxa básica de juros. Para a maioria dos analistas do mercado financeiro, a elevação será de mais 0,5 ponto porcentual, levando a Selic para 8,5% ao ano. Se o patamar se confirmar, o juro brasileiro voltará para o nível de maio do ano passado.
Para o economista da Petros Fundação de Seguridade Social, Tarciso Gouveia, o BC prefere elevar a Selic na magnitude que for necessária agora para ter mais liberdade e tranquilidade no ano que vem. A atmosfera da decisão atual do Copom inclui ainda, diz, as incertezas sobre os próximos passos dos EUA e seus reflexos nas economias do globo.
Fonte: O Popular