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'Contas públicas do país são as mais transparentes do mundo', diz Levy

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14/08/2015 - 09:40

Ministro afirmou também que Congresso discutirá desonerações em breve.
Economia com possível corte de ministérios não foi quantificada, afirmou.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quinta-feira (13) que as contas públicas do Brasil "são as mais transparentes do mundo", referindo-se às explicações que o governo precisa dar ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as chamadas "pedaladas fiscais". Na véspera, o órgão deu mais 15 dias para a presidente Dilma Rousseff esclarecer supostas irregularidades nas contas públicas.

Levy elogiou o trabalho do TCU e afirmou que o governo tem "total nível de transparencia". "As informações mais importantes deverão ser respondidas como tem sido respondidas", disse a jornalistas em evento sobre mudanças climáticas e sustentabilidade do Instituto Ethos, em São Paulo.

Sobre rumores de uma possível proposta de redução de ministérios para ajudar no ajuste fiscal do governo, Levy disse que "a exata economia que seria feita com essa redução "não foi quantificada por ninguém" e evitou responder se a ideia teria sido sugerida por ele à presidente. "Eu acho que esse tema a presidente sabe que não precisa contar exatamente com as minhas observações".

Sobre mudanças no projeto que reduz as desonerações da folha de pagamento das empresas, Levy afirmou que a pauta entrará no Congresso na próxima semana.

Avanço do dólar
O ministro também disse que é preciso continuar trabalhando para frear a alta acentuada da moeda norte-americana frente ao real. "Temos que evitar o crescimento exagerado de despesas obrigatórias e evitar a criação de despesas onde não há mais receitas", afirmou.

O ministro mencionou a desvalorização da moeda chinesa (iuan) e destacou que o dólar se apreciou "mesmo em economias em que a flexibilidade da moeda é menor que no Brasil tambem houve repercussões".

Reajuste de combustíveis
Levy disse, ainda, que o reajuste dos tributos sobre os combustíveis no início do ano sinaliza que o governo “está na direção certa”, para equilibrar os esforços para um crescimento sustentável da economia.

“O aumento da tributação sobre a gasolina e em menor quantidade o diesel influencia toda a cadeia de produção. Temos que fazer reajustes escalonados, e a sinalização ali foi evidente, como o próprio aumento do álcool na combinação da gasolina”, disse o ministro.

Levy ressaltou também que não vai faltar "suporte" por parte dos bancos públicos como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para oferecer financiamentos a projetos de energia sustentável. “No Brasil, não falta apoio. A gente manteve uma taxa (de juros) que é metade da inflação”, disse o ministro, destacando que o governo tem feito leilões de energia solar e eólica.

Ele destacou que não é por falta de crédito que esses projetos não vão sair do papel. “No Brasil, tem empresas que têm inovado, melhorado o processo para fazer as coisas andarem (...) Não é para esperar que o governo vai fazer um ‘chuveirinho’ de dinheiro para fazer a coisa andar”.

Fonte: G1

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