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Consultas para vendas a prazo caem 4,83% em março, dizem lojistas

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08/04/2014 - 09:09

Indicador do nível de vendas parceladas tem pior resultado da série.
Para presidente da CNDL, momento é 'muito difícil para o setor'.

O número de consultas para vendas a prazo ao banco de dados do SPC Brasil, que reflete o nível de atividade no comércio para compras parceladas, recuou 4,83% em março, em relação ao mesmo mês do ano passado, informou nesta segunda-feira (7) a Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL).

Estamos passando por um momento muito difícil para o setor"

Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL

Segundo a entidade, este é o pior resultado já registrado neste tipo de comparação desde janeiro de 2012, quando tem início a série histórica do SPC Brasil. O indicador de vendas é divulgado mensalmente e leva em consideração pontos de venda cadastrados nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

Juros, inflação e renda
Para a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o resultado representa a "tendência de desaquecimento da atividade varejista, observada a partir de março de 2013, influenciada principalmente pela escalada dos juros, inflação alta e pelo menor crescimento da renda do trabalhador brasileiro".

“Estamos passando por um momento muito difícil para o setor, já que o custo para comprar a prazo aumentou ao mesmo tempo em que o poder de compra do salário dos consumidores está crescendo menos”, avaliou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

Comparação mensal
Em relação ao mês de fevereiro, as vendas a prazo subiram 4,18%. Apesar da variação positiva, este foi o menor crescimento para o mês já registrado na base de dados do SPC Brasil desde 2012. Este resultado já era parcialmente aguardado pelos comerciantes brasileiros que, por conta do feriado de carnaval, sentiram diminuir o fluxo de consumidores nas lojas nas primeiras semanas de março.

“É um desempenho natural, tendo em vista que este ano o feriado caiu em março, e não em fevereiro, como aconteceu em 2013. O carnaval paralisa praticamente o comércio em todo país, além de movimentar apenas segmentos específicos. Mas mesmo descontando esse efeito do carnaval, foi um trimestre fraco de vendas", declarou Roque Pellizzaro, da CNDL.

Fonte: G1



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