Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Conjuntura: Para Mantega, FMI e Bird precisam ser reformulados

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
21/07/2014 - 10:21

Brasília - A criação de um banco de desenvolvimento e um fundo de reservas para ajudar a resolver problemas de fluxo de caixa e balanço de pagamento do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, não é uma contraposição ao Banco Mundial (Bird) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), mas esses instrumentos precisam ser reformulados para sobreviver. Esta é a visão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, um dos articuladores das novas instituições, lançadas oficialmente na terça-feira em Fortaleza (CE).

“Os instrumentos sobrevivem e sobreviverão, desde que reformulados, senão vão perdendo sua importância. Ou eles (FMI e Bird) expressam melhor a nova realidade mundial, com novas potências e em pé de igualdade, ou deixam de ser importantes”, disse o ministro.

Mantega informou que há grande interesse de outros países em desenvolvimento em se associar ao banco, quando o organismo se abrir a terceiros. Segundo ele, os presidentes de 11 países latino-americanos que estiveram em Brasília ao longo da semana demonstraram vontade de conhecer melhor os instrumentos.

Novas economias

O ministro lembrou que quando a estrutura de Bretton Woods foi criada, o mundo era bastante diferente do que é hoje. “Na década de 1940, China, Índia e Brasil eram economias pouco expressivas. Não tinham voz ativa para influenciar nas decisões. É claro que, já em 1945 e 1946, essa arquitetura financeira era insuficiente. Tanto que fizeram o Plano Marshall para financiar a reconstrução europeia.”

Ele destacou que o Brics sempre se reúne na véspera das reuniões mundiais do FMI e do Bird. Em um desses encontros, os ministros da Economia do bloco concordaram com a necessidade de expansão de investimentos em infraestrutura para que os países superassem a crise. “Achamos por bem criar o banco de desenvolvimento para financiar esses investimentos. O que existe hoje no mercado não é suficiente. O Bird tem que dar conta de mais de 180 países e seu capital é pequeno para isso. Resolvemos criar uma instituição complementar a esse sistema, por ser mais uma alternativa que diz respeito às nossas necessidades imediatas”, afirmou.

Fonte: Jornal O Popular

Tópicos:
visualizações