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Comércio: Inadimplência cai em outubro e sinaliza alta nas vendas de fim de ano

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13/11/2013 - 09:53

A inadimplência no comércio varejista caiu 1,17% em outubro ante igual mês do ano passado, mas registrou avanço de 0,07% em relação a setembro. No acumulado dos dez meses do ano, a inadimplência cresceu 3,56% na comparação com igual período de 2012. Na avaliação do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, os dados refletem maior cautela e disciplina dos consumidores em relação aos compromissos adquiridos no passado. Dados do SPC Brasil mostram que desde março a inadimplência vem avançando mais moderadamente, intercalando desacelerações com quedas.

Disciplina

“O atual momento, em que os juros estão mais altos, reflexo dos recentes aumentos da taxa Selic, em que a inflação alta diminui o poder de compra, faz com que o consumidor dê mais valor ao dinheiro e tenha mais disciplina”, afirmou o dirigente.

A pesquisa da CNDL, realizada em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), envolve a consulta a mais de 150 milhões de cadastros de pessoas físicas (CPFs) em 1,2 milhão pontos de vendas credenciados.

Economistas do SPC Brasil estimam que a inadimplência deve continuar em patamares moderados, por causa da chegada das festas de final de ano, período em que tradicionalmente há uma maior recuperação do crédito, voltando a crescer com mais força no início de 2014.

Fim de ano

A projeção é que o Natal apresente bons números para o comércio. O volume de consultas ao SPC deve crescer 5% na comparação com o final do ano passado. Até agora, no entanto, a alta estimada no número de consultas era de 4,5%. O valor médio dos gastos, entretanto, deve cair entre 5% e 10%, variando de acordo com a área.

“Estou bastante esperançoso com as vendas de Natal deste ano”, disse Pellizzaro Junior. Mas ele alerta: será um Natal positivo, mas menos dependente do crédito. “A tendência do mercado de crédito é prazos menores, evitando comprometimento do orçamento”, explicou.

O presidente da CNDL descarta alta de preços neste final do ano, mesmo diante do câmbio e da elevada presença de importados no varejo.

Fonte: Jornal O Popular


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