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Cesta básica: Preços devem cair menos do que o anunciado pelo governo

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12/03/2013 - 09:33

A redução nos preços dos produtos da cesta básica, anunciada pela presidente Dilma Rousseff através da isenção do PIS e Cofins sobre esses produtos começou a chegar aos supermercados ontem. Porém, os varejistas alertam que os preços devem cair menos que os 9,25% estimados pelo governo. Ainda há muita incerteza sobre o real impacto da medida sobre os preços porque o índice de corte dependerá do regime de tributação de cada produto e cada porte de empresa.

A medida provisória 609/2013, publicada na última sexta-feira, inclui a desoneração de impostos em itens como carnes (bovina, suína, aves, peixes, ovinos e caprinos), café, óleos vegetais, margarina, manteiga, açúcar, produto de higiene bucal, papel higiênico e sabonete. O Grupo Pão de Açúcar saiu na frente ao anunciar que já reduziria seus preços a partir de ontem, mas sem especificar os índices de queda.

preço da carne

O empresário André Luiz da Mota Ferreira, proprietário do Supermercado Kairós, por exemplo, informa que a redução no preço da carne será de cerca de 6,8%. Com isso, o preço do quilo da picanha cairá de R$ 22,99 para R$ 20,99. Já o cupim grill, que hoje custa R$ 23,99, cairá para R$ 21,99. O peixe terá uma redução de apenas 3,2% e o açúcar ficará apenas 1,8% mais barato.

Ele explica que, no caso das carnes, a entrada do PIS/Cofins era de 3,7% e a saída de 9,25%. Portanto, a redução efetiva no valor do imposto será de 5,55%. “De qualquer forma, o benefício será grande, porque são produtos de grande circulação, que atraem muito o cliente, e com repercussão imediata”, avalia o empresário. Para ele, a medida pode ser o pontapé inicial para a reforma tributária.

Consumidores estão desconfiados

Desconfiado, o consumidor espera que a medida anunciada por Dilma Rousseff realmente tenha efeito. “Se a presidente falou, eles terão de baixar os preços”, afirma a fisioterapeuta Lídia Balduíno. Para ela, a isenção do imposto pode ajudar a reduzir o impacto dos últimos aumentos nos preços dos alimentos, depois do reajuste do salário mínimo, e a diferença pode significar a compra de mais produtos, como frutas e verduras. “Esse pode ser um passo para a reforma tributária”, afirma.

Já a operadora de caixa Neudes de Oliveira disse que ainda não acredita muito nos reflexos porque outras medidas anteriores não se concretizaram. Para ela, a carne mais barata ajuda o consumidor a comprar outros produtos, como verduras. “Não deveria nem haver cobrança de impostos sobre esses produtos”.

Fonte: Jornal O Popular
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