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Cartões de crédito: Goianienses gastaram R$ 2,3 bi no 1º trimestre

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30/07/2013 - 09:04

Valor é 19% maior do que o que foi gasto nos três primeiros meses do ano passado, diz pesquisa

Os goianienses movimentaram quase R$ 2,3 bilhões em cartões no primeiro trimestre deste ano. O valor já é 19% maior do que foi gasto de janeiro a março do ano passado, utilizando-se os mesmos meios de pagamento. O crescimento local está acima da média nacional (16,9%), segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) divulgado ontem.

Em Goiânia, a quantidade de transações, ou seja, de vezes em que o documento eletrônico foi utilizado, é quase a mesma para crédito e para débito. Mas, no volume total de dinheiro gasto, o faturamento no crédito é 77% superior. Na ponta do lápis, o consumidor na capital goiana gastou uma média de R$ 127, no pagamento parcelado, e R$ 70, no cartão à vista.

Mesmo representando menos em valor, o uso de cartões de débito cresce mais, porque substitui diretamente o pagamento em dinheiro em transações no dia a dia, afirma o presidente da Abecs, Marcelo Noronha. De uma forma geral, o avanço na utilização de cartões em transações financeiras está associado a dois fatores: a contínua substituição de meios de pagamento por parte dos consumidores e o acesso de novos nichos de comércio e serviço ao sistema de cartões.

“O consumidor brasileiro tem mudado o seu hábito e tem usado mais o cartão em vez de cheque e dinheiro, justamente porque o considera mais prático, conveniente e seguro”, opina.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Goiânia, Romão Tavares da Rocha, os números da Abecs confirmam o que a CDL já tinha identificado, em especial, nas suas pesquisas de intenção de compras, levantadas por ocasião de datas comemorativas. Na última já divulgada, do Dia dos Namorados, 21% dos entrevistados disseram optar pelo uso de cartões.

“De dois anos para cá, temos notado um acréscimo no valor do tíquete gasto e uma migração gradativa para os cartões. Sempre comparamos nossas pesquisas com as avaliações nacionais e percebemos que, na capital goiana, a intenção de consumo é sempre mais elevada. A cidade cresceu muito, veio muita gente de fora e o consumo aumentou”, analisa.

Facilidade

O casal Eduardo Moreira e Lorena Alves dificilmente saem de casa com dinheiro. Por uma questão de facilidade e até de segurança, eles preferem usar o cartão de débito para pagar as contas e fazer compras. No crédito, apenas se o valor da compra for muito elevado.

Para Lorena, esse hábito é cada vez mais possível graças a uma adoção generalizada de máquinas eletrônicas por parte dos comerciantes. “Hoje, até nas feiras existem maquininhas para passar cartão”, afirma. E o marido complementa: “É muito mais prático e seguro, porque, se eu tiver o cartão roubado, eu sou ressarcido pelo banco. Mas, se me tomarem dinheiro, fico no prejuízo”, compara.

Nacional

No País, os gastos com cartões de crédito e débito no primeiro trimestre deste ano somaram R$ 189,43 bilhões, num total de 2,13 bilhões de transações. A região Centro-Oeste foi a que mais cresceu em faturamento tanto nas compras parceladas (17,1%), como à vista (26,8%).

Fonte: Jornal O Popular


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