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CAMPANHA SALARIAL: Direitos assegurados por mais dois anos

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17/09/2018 - 13:35

A garantia da manutenção dos direitos trabalhistas e aumento real de salários pelos próximos dois anos. Essas foram as principais conquistas obtidas pelos bancários brasileiros após uma longa e exaustiva negociação salarial em que, pela primeira vez, passaram a valer as regras estabelecidas pela reforma trabalhista de 2017.

O aumento real dos bancários este ano é de 1,31%. Com a divulgação da inflação oficial do mês de agosto em 0%, o índice para o período entre 1º de setembro de 2017 e 31 de agosto de 2018 que era projetado para 3,78%, após o encerramento do mês de agosto ficou efetivamente em 3,64%.O reajuste incide sobre vales refeição (vai para R$ 35,18/dia) e alimentação (R$ 609,87/mês), auxílio-creche (R$ 468,42), a regra básica da PLR (valor fixo de R$ 2.355,76 mais 90% do salário) e também na parcela adicional de PLR de R$ 4.711.52.

Para 2019 já está garantido o aumento de 1% acima da inflação. Para Sergio Luiz da Costa, presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás, os números são satisfatórios, tendo em vista as negociações anteriores em que foi preciso o uso da paralisação para se chegar a índices semelhantes.

De agora para frente, diante da nova legislação trabalhista, o negociado prevalece sobre o legislado, o que significa que todos os direitos obtidos em diversos anos de luta deixaram de integrar o patrimônio dos trabalhadores. Assim, o foco principal da negociação passou a ser, neste ano, a garantia de que as conquistas sejam preservadas. “Conseguimos uma grande vitória, mantendo conquistas históricas relativas à saúde dos bancários, auxílios e outras tão importantes quanto o reajuste salarial”, destacou Sergio.

Embora a negociação tenha sido diferente em função da reforma, a categoria manteve a tradição de ouvir as bases para a elaboração de uma minuta de reivindicações consistente e justa. Após ouvir os bancários por meio de pesquisa, o Sindicato de Goiás levou suas propostas no 6º Encontro interestadual Goiás e Tocantins no início de maio, em Goiânia. Depois, durante o encontro nacional, no final de maio, em São Paulo, as propostas de todo o país foram unificadas, culminando na entrega da minuta nacional à Fenaban e as específicas aos bancos oficiais, ainda no mês de junho, quando começaram as negociações, e as assembleias que autorizaram a assinatura dos acordos e convenção no final de agosto. 

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