Nesta Terça-feira (08/09), em Brasília, a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC se reuniu com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL para tratar da campanha salarial 2015. A comissão Caixa teve a coordenação de Jose Isaac Arantes Freitas e a Comissão CONTEC teve a participação dos companheiros Célio Alencar - SEEB/TO, Eudimar Bandeira - SEEB/AM, Moacir Scheuer Deves - Sindicato dos Bancários de Ijuí/RS, - SEEB/AM, Willian Roberto Louzada - SEEB/GO, Carlos Castro - Advocef, Marcos Barcellos - Advocef, Jairo Dantas - Audicaixa, José Murilo M. dos Reis - ANEAC, Ana Cristina Gomes dos Santos - ANEAC, sob a coordenação da Diretora de Finanças da CONTEC, Rumiko Tanaka.
Foram debatidas cláusulas referentes a saúde do trabalhador, questões sindicais, segurança e isonomia.
A Caixa novamente frustrou a representação dos empregados, quando manteve a mesma postura de negar qualquer avanço na mesa de negociações, se limitando a renovar cláusulas existentes no atual acordo coletivo.
Nas cláusulas referentes ao Saúde Caixa, a Caixa se negou a discutir a extensão do plano de saúde aos empregados que se aposentaram por meio do PDV, que é uma reivindicação que busca corrigir uma injustiça cometida pela Caixa contra esses trabalhadores.
A Caixa se comprometeu a apresentar no GT Saúde Caixa estudo de viabilidade financeira referente a custos, visando a inclusão de cobertura do grupo familiar, assim entendido o titular e dependentes diretos. Foi cobrada também a utilização do superávit do Saúde Caixa em melhorias do plano. O que a Caixa posicionou também em levar a negociação para o GT Saúde Caixa. Nas demais reivindicações houve manifestação da empresa somente pela manutenção de cláusulas existentes.
Na cláusula que trata de procedimentos de proteção e atendimento aos empregados, em casos de assalto e sequestro, foi solicitada pela representação dos empregados a inclusão de explosão de caixa eletrônico da Unidade. A Caixa se comprometeu a apresentar sua posição na próxima reunião.
Na cláusula que trata de intervalo de descanso de 10 minutos para os empregados que exercem atividades de entrada de dados, a representação dos empregados cobrou da Caixa a implementação de solução tecnológica que desative automaticamente o terminal de CAEx por 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados. Os representantes bancários destacaram que essa cláusula se trata de uma ficção explícita, tendo em vista que a maioria dos empregados não exerce esse direito, por pressão da gestão da unidade e pela falta de empregados na unidades da Caixa. A Caixa ficou de apresentar resposta na próxima reunião.
Quanto à cláusula que trata da isonomia entre empregados novos e antigos, a Caixa novamente repetiu a resposta dos anos anteriores: esperam a definição do projeto de lei em andamento no Congresso Nacional, e que não tem autorização do governo para negociação dessa reivindicação. Ou seja, negou novamente qualquer negociação na cláusula que trata da extensão da licença prêmio e ATS aos empregados contratados pós 1998.
Nova reunião foi marcada para o dia 15/09, as 9h, no Hotel San Marco em Brasília.
AVALIAÇÃO:
Novamente não houve qualquer avanço nas negociações com a Caixa. A contraproposta para as cláusulas econômicas serão apresentadas na mesa de negociação da FENABAN, no próximo dia 17/09.
Fonte: Contec