O mercado espera intervenção do Banco Central esta semana, especialmente porque o feriado prolongado deve reduzir o volume de negócios e dificultar a formação de um preço equilibrado para a moeda americana.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, reafirmou na sexta-feira o compromisso da instituição de interferir sempre que houver problema de liquidez ou para corrigir distorções tanto no mercado à vista quanto na BM&F.
“O BC pode ter percebido que o mercado estava forçando a alta da moeda, já esperando que ele atuasse. Se ele interfere no câmbio toda vez que isso ocorre, acaba virando uma ferramenta para os investidores, e ele (o BC) não quer isso”, diz Waldir Kiel, da corretora H.Commcor.
“O dólar deve voltar a ficar abaixo de R$ 2 mesmo sem intervenção do Banco Central”, afirma José Roberto Carreira, da Fair Corretora.
Na sexta-feira, o dólar à vista, referência para o mercado financeiro, fechou em alta de 0,35%, cotado a R$ 2,014. Este é o maior valor de fechamento desde 24 de janeiro (a R$ 2,0310).
Na semana passada, a moeda americana subiu 1,56% - maior alta semanal desde novembro do ano passado.
Fonte: Jornal O Popular