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Cadastro Positivo Bancos devem dobrar adesões

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01/08/2013 - 10:30

Expectativa é de que 500 mil pessoas em Goiás integrem o novo sistema de avaliação de crédito

Cerca de 500 mil consumidores de Goiás devem aderir ao Cadastro Positivo – sistema de informações integrado de bons pagadores – até o fim de 2013. A expectativa é de que, com a entrada dos bancos na adesão de clientes a partir de hoje, a quantidade de autorizações para integrar o cadastro dobre no Estado.

As 500 mil pessoas esperadas correspondem à metade do número dos que devem passar pelos balcões do SPC, pelos bancos e pelas ações do governo e setor privado até o fim de 2013, segundo a gerente de Relacionamentos da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Goiânia, Dina Marta Correia.

Não há um levantamento certo de quantos já aderiram ao programa. Mas estima-se que, de janeiro a junho, pelo menos 250 mil consumidores de Goiás aceitaram integrar a lista de bons pagadores para usufruir de descontos, juros menores e maior crédito.

O Cadastro Positivo já é operado pelo varejo desde o início do ano. A análise é de que, com a entrada dos bancos a partir de hoje, o número de adeptos ao sistema de informações cresça em pelo menos 250 mil novas adesões em Goiás, por conta da maior interação que há entre as instituições bancárias e seus clientes.

Nenhum banco aceitou comentar sobre o assunto ainda. O advogado Rodrigo Branquinho explica que o consumidor que desejar entrar no Cadastro Positivo deverá autorizar, por escrito, a publicação de seu histórico de pagamentos nos bancos e instituições financeiras que escolher. O serviço é gratuito.

Para isso, deverá preencher uma ficha e optando por fornecer ou não seus dados pessoais para outras empresas, como redes de comércio, varejistas, bancos e financeiras. “Esses dados poderão ser acessados por outras empresas e garantir menores juros para o consumidor”, diz.

Mas nem todos veem benefícios nesse processo. A Proteste Associação de Consumidores recomendou, por meio de nota, que o consumidor deve avaliar bem antes de fazer parte do cadastro autorizando que seus dados financeiros sejam compartilhados, com informações como data e valor de concessão de crédito, valores devidos e pagamentos.

“A autorização poderá ser geral ou restrita. Na prática, a diferença é que, ao permitir a consulta de forma geral, toda loja que comprovar que o consumidor fez, por exemplo, uma pesquisa de preços terá acesso aos dados do cliente. No outro caso, apenas o estabelecimento específico que ele autorizou poderá fazer a consulta”, diz, em nota.

O economista Ivan da Cunha diz que a concessão de crédito não poderá ser vinculada a adesão ao cadastro. Segundo ele, o consumidor deve ser informado de que a adesão ao banco de dados é optativa, e que não pode ser pressionado a aderir para obter o crédito.

Na realidade, os bancos já têm um histórico dos pagamentos e outros instrumentos que permitem verificar o perfil do endividamento dos correntistas, como o sistema de informação de crédito do Banco Central, que relaciona as dívidas com o sistema financeiro acima de R$ 1.000.

O discurso dos defensores do cadastro sempre foi que os juros são elevados porque o bom pagador, na média, paga pelo mau pagador. Além disso, o histórico de crédito possibilitaria taxas menores para quem paga em dia suas contas.

Fonte: Jornal O Popular


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