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Brasileiro vê mais a prestação que o juro

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13/12/2012 - 14:57

Brasília - Mesmo sob um cenário de crédito mais farto e mais barato verificado em 2012, parcela de 69% dos brasileiros ainda avalia que “mais importante que os juros cobrados ou os prazos é a prestação caber no bolso”. Essa informação está presente na pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Ibope “Retratos da Sociedade Brasileira: Hábitos de Consumo e Endividamento”, divulgada ontem.

O trabalho abordou questões dentro de quatro grandes grupos: condição financeira do brasileiro, padrão e consumo, efeito da redução dos juros sobre o consumo e endividamento.

Sobre a condição financeira de trabalho, a apuração da CNI-Ibope apontou que, de maneira geral, a renda familiar cresceu nos últimos 12 meses, ainda que tenha se mantido constante para 59% da população. Fatia de 44% dos consultados acredita que 2012 seria melhor que o ano passado. O estudo contou com 2.002 entrevistas coletadas entre os dias 16 e 19 de junho deste ano. Foram consultadas pessoas com 16 anos ou mais em todas as unidades da federação.

Consumo

Em relação ao padrão de consumo, o estudo apurou que nos últimos três anos, os brasileiros aumentaram suas despesas com saúde, cuidados pessoais e educação e reduziram gastos com viagens, hobbies e atividades esportivas. Apesar de a pesquisa indicar que mais importante é “a prestação caber no bolso”, 55% dos entrevistados responderam preferir comprar à vista que a prazo. Além disso, 60% dos entrevistados revelaram intenção de reduzir despesas porque as condições da economia poderiam piorar.

Sobre o efeito da redução dos juros sobre o consumo, parcela de 33% dos entrevistados afirmou acreditar que o corte das taxas resultaria em aumento das compras e gastos com serviços.

Dívidas

Para 31%, o principal destino de um bônus equivalente ao salário seria a poupança. Outra parcela de 23% informou que esse bônus seria utilizado principalmente para o pagamento de dívidas.

Quanto ao quesito “endividamento”, a pesquisa apurou que parcela de 41% dos entrevistados tinha dívida ou estava pagando algum tipo de parcelamento. A principal razão para se endividar, apontada por 41% dos entrevistados que estavam devendo, foi a compra de bens de consumo duráveis. Fatia de 42% dos consultados, entretanto, informou que tinha a situação financeira “no limite do endividamento”.

Além disso, 85% dos entrevistados endividados disseram ter alguma dificuldade para pagar as dívidas e 38% dos pesquisados endividados disseram ter prestação em atraso.

Fonte: Jornal O Popular


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