A campanha nacional de valorização dos empregados do Bradesco teve como ápice em Goiás o ato público realizado no dia 10 de maio, que paralisou a agência Praça do Bandeirante, em Goiânia. As principais reivindicações são a criação de Plano de Cargos e Salários (PCS), melhores condições de trabalho, fim das demissões e do assédio moral, respeito à saúde, segurança para empregados e clientes na rede de agências, fim das metas abusivas e das filas, além de auxílio-educação para todos os empregados.
A instituição financeira, que está completando 70 anos, obteve lucro de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre e no mesmo período cortou cerca de 600 empregos em todo o país. Sua prática de cobrar abusivamente o cumprimento de metas vem acometendo os empregados por doenças ocupacionais como LER/DORT, depressão, síndrome do pânico dentre outras.
“Outra irregularidade praticada pelo Bradesco é a falta de portas giratórias com detectores de metais em várias agências, em flagrante desrespeito à legislação. A ilegalidade pela falta de equipamentos de segurança nas unidades do banco também constitui enorme desrespeito aos empregados e clientes que ficam vulneráveis às ações de marginais, que têm acesso livre em várias agências da instituição”, afirma Sergio Luiz da Costa, presidente do Sindicato dos Bancários de Goiás.
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