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Bovespa interrompe otimismo e fecha em queda de 1,04% com 'efeito Moody's

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11/12/2015 - 08:49

As ações da Petrobras foram destaque de queda, influenciadas pelo recuo dos preços do petróleo e também pelo rebaixamento da estatal promovido pela Moody's

O otimismo com que o mercado de ações operou na quarta-feira (9/12) azedou nesta quinta-feira (10/12) com a repercussão da decisão da agência Moody's de colocar em revisão negativa o rating brasileiro. A Bovespa fechou em queda de 1,04%, aos 45.630,70 pontos, contando com forte contribuição das ações da Petrobras.

Os investidores vinham reagindo positivamente à aposta de que um impeachment da presidente Dilma é cada vez mais provável - e que colocaria fim na instabilidade política e econômica. Mas o anúncio da Moody's trouxe o mercado de volta à realidade ao indicar "rápida e material deterioração macroeconômica e das tendências fiscais" e também pela reduzida probabilidade de uma reversão da tendência nos próximos dois a três anos.

As ações da Petrobras foram destaque de queda, influenciadas pelo recuo dos preços do petróleo e também pelo rebaixamento da estatal promovido pela Moody's. Ao final dos negócios, Petrobras ON e PN recuaram 2,75% e 2,61%, respectivamente. Na ponta contrária estiveram os papéis da Vale, que subiram 4,88% (ON) e 3,83% (PN), acompanhando seus pares no mercado internacional, mesmo em um dia de nova queda dos preços do minério de ferro.

O cenário político acabou ficando em segundo plano e não trouxe novidade significativa, a não ser pelo aceno do vice-presidente, Michel Temer, de reconciliação com a presidente Dilma Rousseff. Contrariando a tese de que a carta enviada a Dilma na noite de segunda-feira sinalizava um rompimento com o governo, Temer disse que ele e a presidente se acertaram e que ela entendeu os motivos da carta. Temer voltou a falar em "harmonia" e "reunificação do País".

Os pronunciamentos do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, praticamente não tiveram influência sobre os negócios, embora os mercados de juros e dólar tenham reagido com alta à nova sinalização de alta da taxa Selic.

Fonte: Correio Braziliense

 

 

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