Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Bovespa fecha estável após BC dos EUA manter juros

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
18/09/2015 - 09:20

Após oscilar entre altas e baixas, bolsa fechou sem variação.
Fed comunicou nesta tarde que taxas serão mantidas perto de zero.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou estável após ter oscilado entre altas e baixas ao longo desta quinta-feira (17), após a decisão do Federal Reserve, banco central americano, de manter a taxa de juros perto de zero.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, fechou estável, aos 48.551 pontos. Veja a cotação Na semana, o índice avança 4,64% e acumula ganho de 4,13% no mês de setembro. Em 2015, a bolsa recua 2,91%.

Perto do fechamento, as ações da Petrobras caíam mais de 2%, após a alta expressiva das ações na véspera e em meio à falta de tendência definida para os preços do petróleo. Os papéis da Vale avançavam mais de 3%, acompanhando a alta dos preços do minério de ferro na China.

Juros mantidos nos EUA
O Comitê de Política Monetária do Fed decidiu manter a taxa de juros do país próxima a zero nesta quinta-feira (17). A possível alta dos juros seria a primeira no país em quase uma década e era amplamente aguardada pelo mercado.

O Fed justificou a decisão com base na existência de riscos globais que podem frear a economia. Para o Fed, a atividade econômica está expandindo a um ritmo moderado, com "sólidos ganhos no mercado de trabalho e queda no desemprego".

Segundo o BC dos EUA, os recentes eventos na economia global e financeira devem refrear a atividade econômica de alguma forma, provavelmente pressionando para baixo a inflação [dos EUA] no curto prazo. Para o Fed, a atividade econômica está expandindo a um ritmo moderado, com sólidos ganhos no mercado de trabalho e queda no desemprego.

"A situação no exterior recomenda uma vigilância estreita", afirmou Yellen em entrevista coletiva após o término da reunião sobre a política monetária americana.

Yellen expressou sua "preocupação" sobre a desaceleração da China, que pode ser maior do que o esperado pelo ajuste do modelo econômico do país, e a capacidade das autoridades para conduzi-lo.

A presidente do Fed reconheceu, além disso, que as exportações representaram um freio à atividade econômica nos EUA como um reflexo da valorização do dólar nos últimos meses. E acrescentou que os "fatores transitórios" que estão por trás da queda da inflação no país "ainda demorarão um tempo para desaparecer".

No entanto, destacou que, dada a progressiva melhora no mercado de trabalho - os EUA tem uma taxa de desemprego de 5,1% -, é de se esperar que surjam pressões inflacionárias. Por fim, Yellen ressaltou que o Fed não pode responder "as oscilações do mercado", mas deve prestar atenção aos elementos que as estão causando.

Cenário local
A ausência de sinais de trégua no cenário político local reforçou o viés de baixa, com reportagem do jornal "Valor Econômico" afirmando que o Partido dos Trabalhadores quer guinada na política econômica adicionando ruído.

De acordo com o texto, o Instituto Lula e o PT estariam formulando uma política econômica que, para se viabilizar, exigiria as saídas do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Para a equipe da corretora Brasil Plural, trata-se de uma notícia bem negativa para os ativos brasileiros.

Na véspera, o Ibovespa subiu 2,51%, a 48.553 pontos. Foi a maior alta diária do mês. No mês de setembro, o índice avança 4,1%. No ano, a bolsa recua 2,9%.

Dólar
Após chegar a bater R$ 3,90, o dólar reduziu a alta sobre o real nesta quinta, mas terminou o dia renovando máximas desde 2002. A moeda norte-americana subiu 1,25%, cotada a R$ 3,8822.

Fonte: G1

Tópicos:
visualizações