Ibovespa caiu 1,4% nesta quinta-feira (11), aos 55.400 pontos.
Papéis da OGX lideraram as baixas do dia, com queda de mais de 6%.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a quinta-feira (11) em baixa após quatro pregões consecutivos de alta, pressionada pelo comportamento das ações das petrolíferas OGX e Petrobras e da mineradora Vale.
O Ibovespa fechou em baixo de 1,4%, a 55.346 pontos. Na véspera, o principal índice acionário da bolsa paulista subiu 0,49%, aos 56.186 pontos.
No mês de abril, a bolsa acumula queda de 1,69%. No ano, o Ibovespa já perdeu 9,11%.
Os papéis da OGX, do grupo de Eike Batista lideraram as quedas no Ibovespa, com baixa de 6,41%, após o Deutsche Bank ter cortado o preço-alvo do papel para R$ 0,80.
Ainda no grupo EBX, a mineradora MMX teve queda de 4,85%, enquanto empresa de logística LLX encerrou com variação negativa de 0,44%.
A principal pressão negativa da sessão veio da ação preferencial da Petrobras, que recuou 2,33%. A estatal planeja captar US$ 20 bilhões em 2013, quantia 63% maior que a média planejada para o período de cinco anos, segundo informou no final da quarta-feira o vice-presidente financeiro da companhia, Almir Barbassa.
A ação da mineradora Vale, por sua vez, perdeu 1,52%. Investidores ainda avaliam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na véspera, que considerou inconstitucional em algumas circunstâncias a tributação do lucro de unidades no exterior de empresas brasileiras.
A mineradora, que enfrenta a cobrança de cerca de R$ 30 bilhões de impostos de suas subsidiárias no exterior, disse na quarta-feira que seu passivo tributário cairá consideravelmente por conta do julgamento do STF. Contudo, analistas do setor continuam preocupados, já que o STF não decidiu sobre a tributação de controladas no exterior fora de paraísos fiscais.
Na outra ponta, apenas 14 ações registraram alta nesta quinta-feira, com destaque para BRF, que subiu 3,74%, após o Itaú BBA elevar a recomendação para a ação para "outperform" (quando espera desempenho acima da média da bolsa). Os analistas do banco consideram que há um cenário altamente lucrativo para exportações de frango no curto prazo e previsão de queda adicional do preço da ração animal.
Fonte: G1