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Bovespa fecha em alta e interrompe sequência de 7 quedas

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29/07/2015 - 08:13

Ibovespa avançou 1,78%, aos 49.601 pontos.
Ações da Braskem subiram 12% e as da Petrobras mais de 5%.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de mais de1% nesta terça-feira (28), após uma série de 7 quedas consecutivas.

O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, avançou 1,78%, aos 49.601 pontos. Durante a sessão, o índice chegou a subir mais de 2%. Veja cotação

A bolsa brasileira chegou a reduzir a alta após a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) mudar a perspectiva da nota do Brasil de "estável" para "negativa", sinalizando que pode tirar o chamado grau de investimento do país (selo de "bom pagador") no futuro, mas sem força para levar o Ibovespa de volta ao vermelho.

Segundo investidores ouvidos pela agência Reuters, a possibilidade de rebaixamento da nota do Brasil já estava parcialmente embutida nos preços.

A alta do Ibovespa nesta terça foi sustentada principalmente pela alta de ações de bancos, além dos ganhos de Vale e Petrobras.

Apesar da alta desta terça, a bolsa brasileira ainda acumula no ano perda de 0,8%. Somente no mês de julho, o índice perdeu 6,55%

 

Destaques do dia
Petrobras avançou ao redor de 5%, a despeito da falta de tendência clara nos preços do petróleo, com o Brent recuando, enquanto o WTI operava no azul, após sete pregões de perdas registrados pelas ações da estatal.

Braskem subiu a mais de 12%, após despencar mais de 10% no fechamento da segunda, afetada pela repercussão negativa de denúncia do Ministério Público Federal envolvendo contrato de nafta da petroquímica com a estatal Petrobras, no âmbito da operação Lava Jato.

Itaú Unibanco e Bradesco subiram, também recuperando-se de fortes perdas recentes e sustentando o avanço do Ibovespa. Bradesco abre a temporada de resultados entre os grandes bancos brasileiros na quinta-feira, antes da abertura do mercado.

Vale foi outro suporte relevante para o índice com ganho de mais de 8% nas ordinárias, em meio ao avanço dos preços do minério de ferro da China, com siderúrgicas recompondo estoques e com uma queda no volume depositado em portos daquele país.

Cenário internacional
Na visão do analista Marco Aurelio Barbosa, da CM Capital, contudo, desdobramentos no mercado acionário chinês seguem no radar, dado o possível efeito na economia global e em decisões de política monetária, incluindo a dos Estados Unidos.

No caso de o Fed postergar o início da alta do juro dada a instabilidade na China e o banco central chinês optar por novo alívio monetário, pode haver um rearranjo na distribuição do capital em mercados emergentes, segundo ele.

O BC dos EUA começou nesta terça-feira uma nova reunião para analisar a política monetária nos Estados Unidos, com todos os olhares voltados a possíveis pistas sobre a alta de taxas de juros, atualmente entre 0% e 0,25%, devido à solidez mostrada pelos últimos indicadores econômicos do país.

Todas as apostas parecem apontar que este aumento nos juros, o primeiro nos EUA desde 2006, ocorra na reunião de setembro.

Fonte: G1

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