São Paulo - Os dados fracos do PIB do primeiro trimestre da China e da produção industrial de março do País fizeram com que uma onda de venda de ações varresse o globo. As bolsas europeias fecharam em baixa e também as norte-americanas, pressionadas ainda por um dado ruim de atividade industrial.
Também pressionaram as bolsas à tarde explosões em Boston, onde acontecia sua tradicional maratona. Nesse cenário, a Bovespa renovou as mínimas e acabou fechando com perdas superiores a 3%, no pior nível desde julho do ano passado.
O Ibovespa terminou ontem na mínima pontuação do dia, com perda de 3,66%, aos 52.949,93 pontos, menor nível desde 25 de julho do ano passado, quando terminou em 52.607,54 pontos.
O estopim das vendas, no entanto, foi o PIB chinês, que cresceu 7,7% de janeiro a março ante igual período do ano passado, abaixo da previsão de alta de 8%. A produção industrial aumentou 8,9% em março, também aquém das expectativas.
Nos EUA, decepcionou principalmente o índice de atividade industrial Empire State, calculado pelo Federal Reserve, que ficou em 3,05 em abril, abaixo dos 9,2 de março e da previsão de 7,5 dos economistas.
O Dow Jones perdeu 1,79%, aos 14.599,20 pontos. O S&P recuou 2,30% aos 1.552.36 pontos, e o Nasdaq perdeu 2,38%, aos 3.216,49 pontos.
Aqui, As ações ON da VALE caíram 6,13% e as PNA, 6,47%. Petrobras ON fechou com retração de 4,63% e PN, de 4,06%. OGX perdeu 12,90%.
Câmbio
Após sete quedas seguidas, o dólar comercial fechou com valorização de mais de 1% ontem. A moeda norte-americana avançou 1,27%, a R$ 1,9950 para venda, na máxima do dia.
Fonte: Jornal O Popular