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Benefício do INSS pode ter corte no futuro

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22/06/2015 - 09:24
Para especialistas, nova regra de aposentadoria terá impacto negativo nas contas do INSS e pode levar a crise Para se proteger de risco, trabalhadores devem ter um plano B, como a contratação de previdência privada O fato de que o Brasil passará a ter cada vez menos trabalhadores em idade de contribuir em relação ao número de aposentados --e, portanto, menos dinheiro entrando no caixa da Previdência e mais dinheiro saindo por mais tempo, traz incerteza sobre o valor dos benefícios do INSS nos próximos anos. Mesmo o teto do benefício, que hoje é de R$ 4.663,75, tende a diminuir: o aumento de gastos da Previdência deve levar a regras mais rígidas para retardar a concessão do benefício e reduzir o valor pago. Com a medida provisória editada na quinta (18), quem se aposentar pela fórmula 85/95 --quando a soma da idade com o tempo de contribuição der 85 anos para mulheres ou 95 para homens (veja ao lado)-- recebe aposentadoria integral, até o teto. A partir de 2017, o valor da soma (idade e tempo de contribuição) subirá progressivamente até 90/100, em 2022. Os trabalhadores que atendem a esse critério escapam dos efeitos do fator previdenciário, dispositivo que reduz o valor recebido por quem se aposenta precocemente. "Com mais gente se aposentando e por um valor maior, mesmo com a progressividade, o impacto será perverso nas contas da Previdência", diz o economista Paulo Tafner, especialista em previdência pública. Cálculos preliminares indicam que os gastos do INSS dobrarão até 2050 --passam de 7,5% do PIB em 2015 para 15,1% em 2050. "As medidas propostas pelo governo são tão generosas que lá na frente não vão resistir", diz Fabio Giambiagi, especialista em contas públicas (leia texto abaixo). Segundo Tafner, é preciso tomar medidas para evitar que, em 20 ou 30 anos, os valores dos benefícios sejam cortados: "As próximas gerações vão pagar a conta". Para o consultor Newton Conde, o trabalhador deve buscar alternativas para complementar a renda no futuro. "Quem está entrando no mercado de trabalho deve pensar em um plano de previdência. E quem já está nele, e tem condições, deve estudar aumentar o valor das contribuições", disse. Fonte: Folha de S. Paulo
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