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BB poderá ter mais estrangeiros no capital

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28/10/2013 - 10:17

Um decreto presidencial assinado na quinta-feira elevou o limite permitido de participação estrangeira no capital total do Banco do Brasil. A fatia que pode ser destinada a investidores do exterior passou de 20% para 30%.

O principal objetivo do Banco do Brasil ao ampliar o limite de participação estrangeira no capital do banco, segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças da instituição, é trazer mais liquidez aos seus papéis na bolsa de valores.

O executivo diz que, em maio, a participação estrangeira no capital do Banco do Brasil já estava em 19,97%, bem próxima do teto de 20%. Agora, investidores externos poderão chegar a ter 30% do capital do banco.

Essa nova fatia corresponde ao total de ações que o banco tem em circulação no mercado hoje. "Com isso, nunca mais teremos de aumentar o limite para os estrangeiros", afirma Monteiro. O capital do banco só é composto por ações ordinárias.

Ao alcançar uma maior liquidez dos papéis, o executivo espera que eles se valorizem, já que a demanda pelas ações poderá ser maior daqui para a frente.

Para o analista Andre Riva, da GBM Brasil, a alteração deve suprir uma demanda reprimida de investidores do exterior. "Talvez alguns investidores estrangeiros quisessem investir no banco, mas não conseguiam devido a esse limite", explicou Riva.

A ação ordinária do BB encerrou o pregão na-sexta-feira com alta de 1,16%, para R$ 28,67. Dentre os grandes bancos de capital aberto, o BB foi o único cujos papéis subiram no dia. As ações preferenciais do Itaú Unibanco recuaram 0,51%, a R$ 33, e as do Bradesco tiveram queda de 0,64%, a R$ 32,16. Em ambos os casos, as ações preferenciais são as que mais têm liquidez. Já as units do Santander caíram 0,52%, para R$ 15,02.

Recentemente, Bradesco e Itaú Unibanco também conseguiram autorização do governo para ampliar a participação dos estrangeiros em seu capital ordinário. Em março, um decreto presidencial permitiu que investidores internacionais detenham até 30% do capital ordinário do Itaú.

Em janeiro do ano passado, o Bradesco obteve do Banco Central a autorização para que estrangeiros ficassem com até 45% do capital ordinário.

Procurados pela reportagem, Bradesco e Itaú não informaram se a presença do capital de fora do país cresceu depois que obtiveram autorização elevar a presença de acionistas internacionais.

Fonte: Folha


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