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Bancos Reforço de equipes não evita filas

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15/10/2013 - 09:42

Filas e tumultos marcaram o primeiro dia de abertura dos bancos após a greve de 23 dias dos bancários

O primeiro dia útil de funcionamento na maioria das agências bancárias de Goiânia, após o fim da greve dos bancários, foi tumultuado. Mesmo com o aumento do número de funcionários e algumas agências da Caixa Econômica Federal funcionando com horário ampliado, os efeitos da mais longa paralisação desde 2004, somando 23 dias, foram horas de espera para atendimento, longas filas, impaciência e até clientes que não conseguiram ser atendidos em função da limitação de senhas para determinados serviços.

De acordo com a Associação de Bancos de Goiás (Asban-GO), os bancos irão trabalhar com um número maior de funcionários, mas por enquanto, não há orientação de ampliação de horário de atendimento. O Banco do Brasil informou que irá incrementar o número de caixas de atendimento, mas o horário de atendimento não será ampliado.

A professora Eva Isalita Cardoso Moura pegou sua senha ontem para atendimento na agência da Caixa Econômica Federal (CEF) instalada na Praça Nova Suíça, às 14h34. A necessidade de comparecer à agência no primeiro dia de funcionamento após o período de greve era genuíno: não pagar multa da penhora de suas joias que havia vencido no último dia 30, data em que os funcionários estavam em greve. “Como nunca paguei atrasado, não sei se a multa é alta. Também não quero correr o risco de ficar sem minhas joias”, pondera.

Mas saldar o compromisso exigiu paciência. Exatamente uma hora depois de pegar a senha de atendimento, das 165 pessoas iniciais que estavam à sua frente, ainda faltavam 34 clientes para serem atendidas. “Minha sorte é que hoje (ontem) não trabalhei porque tivemos recesso antecipado em comemoração ao Dia do Professor”, afirma.

O mesmo não ocorreu com a secretária Maria Cândida Ferreira. Ela teve de negociar com a gerente da empresa na qual trabalha para estender o horário de almoço e, assim, tentar resolver as pendências bancárias. “Preciso resolver uns cinco problemas aqui hoje”, resume. Um pouco antes das 16 horas, ela já contabilizava quase duas horas de espera.

Já a recepcionista Aline Loize Moreira foi a uma agência da CEF da Avenida Goiás e não conseguiu senha para retirada do PIS. “Eles não estavam mais atendendo esse serviço”, afirma.

Segundo informações de clientes, um pequeno tumulto ocorreu ontem, por volta das 15 horas, na agência da CEF da Praça do Avião. Uma senhora, não identificada, quebrou parte do compartimento de objetos de metal, após ser informada que a agência iria fechar às 15 horas.

“Eles abriram às 9 horas e informaram que iriam fechar às 15 horas”, afirma um cliente. Com receio, funcionários decidiram reabrir a agência e manter o atendimento até às 16 horas.

Segundo a assessoria de imprensa da CEF, as agências das regiões em que a categoria dos bancários aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ampliaram o horário de atendimento aos clientes. Porém, o tempo de ampliação fica a critério de cada agência.

A CEF informa ainda que os clientes da agência da Praça do Avião foram atendidos normalmente até às 16 horas e que não limitam atendimento aos clientes.

Procon- Goiás cobra explicações dos bancos

Segundo a superintendente do Procon – Goiás, Darlene Araújo, o órgão enviou um ofício para a Asban e Fenaban, requisitando informações das medidas de planejamento e estratégias das instituições para tentar cumprir a lei de tempo de espera (20 minutos) e de atendimento ao consumidor. Os bancos terão cinco dias úteis para apresentar esses documentos. “Entendemos que hoje (ontem), não iríamos fiscalizar o tempo de espera, por uma questão de bom senso”, afirma. Entretanto, diz, o consumidor que provar prejuízos, abuso ou o não atendido por uma agência bancária, deve procurar o órgão.

Fonte: Jornal O Popular

 


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