Variação corresponde ao preço dos novos pacotes padronizados que começaram a valer ontem
São Paulo - Os bancos passaram a oferecer aos clientes novos pacotes padronizados de serviços básicos a partir de ontem, seguindo resolução do Banco Central (BC). A diferença entre os preços oferecidos pelas instituições é de até 29,75%.
Os bancos são obrigados a oferecer três novos tipos de pacotes com serviços de saques, transferência por meio de DOC ou TED, extratos de 30 dias e de outros períodos, fornecimento de folhas de cheque e cadastro para início de relacionamento.
O valor do pacote II mais caro é o do Santander (R$ 20,50), 29,75% superior aos do HSBC e da Caixa (R$ 15,80). No I, a diferença maior é de 26%, e no III, de 27,61%.
No pacote I e III, HSBC e Caixa também tem as melhores ofertas, de R$ 11,90 e R$ 23,90, respectivamente.
O Itaú tem a tarifa mais cara no pacote I, de R$ 15. No III, o Santander também tem a mais cara, ao lado do Bradesco, com R$ 30,50.
Diferença
A diferença entre os três pacotes está em quantas vezes cada serviço poderá ser utilizado por mês. Pela determinação do BC, uma parte desse limite máximo mensal deve ser gratuita.
Os novos pacotes somam-se a um já oferecido desde o ano de 2010, que contempla serviços considerados prioritários. O cliente também terá a opção de não aderir a nenhum dos pacotes e ter os serviços tarifados individualmente.
Nas agências, a reportagem apurou que todos estão oferecendo os novos pacotes, exceto o Santander. Ao ser questionado sobre os pacotes, o gerente da agência visitada afirmou que o banco não os oferece e que os preços dos serviços variam de acordo com a movimentação da conta do cliente.
Procurado, o banco afirmou que já está atendendo a resolução do Banco Central, e que houve um “erro de comunicação” na agência visitada. “O banco acrescenta que reforçará a comunicação para toda a rede de agências para que caso isolado não volte a se repetir”, informou o Santander.
O BC determina ainda que os bancos divulguem a existência dos três pacotes em local e formato visíveis ao público, nas agências e em seus sites. Embora os informes já estejam presentes nos sites das instituições, a maioria não divulgava amplamente nas agências visitadas as ofertas dos pacotes.
Fonte: Jornal O Popular