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Bancos: Caixa não subirá juros mesmo que BC eleve Selic

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11/04/2013 - 10:34

Presidente da Caixa diz que o tema juros não é foco do banco este ano, mas o atendimento aos clientes

Brasília - O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, afirmou ontem que o banco estatal não irá aumentar as taxas de juros cobradas nos empréstimos mesmo que o Copom, comitê do Banco Central que define a trajetória dos juros no País, eleve a Selic na reunião da semana que vem.

Atualmente a Selic está em 7,25% ao ano, o menor nível histórico, mas o mercado já espera uma elevação no índice neste mês.

“Não trabalhamos com essa possibilidade. Não pensamos em aumentar juros na Caixa”, afirmou na saída de um evento da Câmara Brasileira da Industria da Construção (CBIC). “Mesmo com juros subindo não vamos aumentar”.

Segundo ele, na formação de preços da Caixa, uma provável elevação da Selic não significa necessariamente alta de custo. Isso porque um dos carros chefe da carteira de crédito tem como fonte a caderneta de poupança, recurso mais barato do que captar com outros bancos no mercado.

Hereda disse ainda que um aumento da Selic de 0,25 ou 0,5 ponto porcentual, para 7,5% ou 7,75% ao ano, “não afeta” a Caixa.

Inflação

A alta da taxa Selic (referência para toda economia) é esperada pelo mercado financeiro. A divulgação do do IPCA (o indicador oficial de inflação) de março fez aumentar as incertezas sobre o momento elevação. No acumulado de 12 meses, o índice chegou a 6,59% e superou 6,5%, o teto da meta de inflação para o ano de 2013.

O governo já contava com essa possibilidade, mas o número gera mais desconforto. Hereda saiu em defesa da equipe econômica e disse que a inflação preocupa, mas o governo tem “atuado para resolver a situação como se deve: sem exagerar na dose nem menosprezar a realidade”.

Hereda afirmou ainda que não esta vendo ninguém, sobretudo empresários, apavorado com a inflação.

“Continuamos com a vida. Os investimentos estão retomando. Temos R$ 8 bilhões em projetos de investimentos em analise na Caixa”.

Consumidor

Para o presidente da Caixa, o tema juros não é o foco do banco estatal em 2013. Depois de liderar a redução do custo dos empréstimos nos últimos anos, juntamente como Banco do Brasil, o centro das preocupações, diz, é melhorar o atendimento aos clientes.

“Temos isso (juro baixo) como sagrado. Foi o que fez a gente se diferenciar”, afirmou. No entanto, reconhece que baixar juros tem limite: “Você baixa até o nível do preço. O cliente vai escolher seu banco, agora, com base em quem lhe dá mais atenção”.

Líder no mercado imobiliário, com segundo ele, 70%, a Caixa esta iniciando sua estratégia com reforço no atendimento a reclamações dos beneficiários do programa de habitação para baixa renda Minha Casa, Minha Vida.

Já foi lançada uma central de atendimento para receber os problemas dos imóveis. Um convênio com a CBIC permitirá que as insatisfações dos mutuários sejam repassadas para as construtoras. A Caixa vai ainda criar um ranking com as empresas que recebem a maior quantidade de reclamações e também com as que solucionam os problemas adequadamente.

A ideia e estender esse atendimento para todos os clientes que tem financiamento habitacional no banco.

Fonte: Jornal O Popular


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