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Banco Santander compra português Banif por 150 milhões de euros

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21/12/2015 - 08:23

Oferta venceu outras cinco propostas que tinham sido apresentadas.
O Santander agora tem o 8º maior banco em volume de ativos de Portugal.

O Banco Internacional de Funchal (Banif) foi vendido para o Santander pelo valor de 150 milhões de euros, segundo informou neste domingo (20) o Banco de Portugal (banco central português).

"As autoridades nacionais decidiram hoje a venda da atividade do Banif e da maior parte de seus ativos e passivos ao Banco Santander Totta (filial do grupo em Portugal) por 150 milhões de euros", assinalou o órgão emissor em comunicado.

O Banco de Portugal informou que será transferida ao grupo espanhol "a maior parte da atividade do Banif, exceto ativos problemáticos, que serão transferidos para um veículo de gestão de ativos".

"No Banif permanecerá um conjunto muito restrito de ativos, que será objeto de uma futura liquidação, assim como as posições dos acionistas, dos créditos subordinados e das partes relacionadas", detalhou o órgão supervisor.

Com a operação, o Santander adquire o oitavo maior banco em volume de ativos de Portugal, que se destaca por sua importância nas regiões autônomas de Madeira e Açores, assim como entre os emigrantes portugueses no exterior.

A entidade conta com cerca de 6 bilhões de euros em depósitos e emprega perto de 2.000 trabalhadores.

O Estado português controlava 60% da entidade após injetar 1,1 bilhão de euros em 2013, dos quais 700 milhões se transformaram em ações e 400 milhões em "CoCos" (instrumento de capital híbrido).

Destes, o Banif só devolveu 275 milhões de euros e falhou em reembolsar 125 milhões.

A venda do Banif era marcada pela urgência devido à entrada em vigor no dia 1º de janeiro de uma mudança normativa em nível europeu que obriga acionistas, credores e poupadores com depósitos superiores a 100 mil euros a responder em caso de quebra.

A oferta do Santander venceu outras cinco propostas que tinham sido apresentadas para adquirir o banco português, entre as quais figurava também a do espanhol Banco Popular, segundo a informação divulgada para a imprensa portuguesa.

Fonte: G1

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