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Banco Central: Tombini dá sinais de que juro pode subir para inibir inflação

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17/05/2013 - 09:34

Presidente do BC disse que a autoridade agirá “com a devida tempestividade” para assegurar que recuo da inflação persista

Rio e São Paulo - Duas semanas antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que definirá os juros básicos da economia, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, deu sinais de que o ciclo de alta na Selic (hoje em 7,5%) poderá ser mais forte, para baixar a inflação. Tombini disse ontem que a autoridade monetária quer uma queda na inflação para além da redução já esperada para o período de maio a julho. Na esteira das declarações, as taxas de juros do mercado futuro encerraram em alta.

Em discurso na abertura do XV Seminário de Metas para a Inflação, promovido pelo BC no Rio, Tombini afirmou que, apesar do choque de oferta nos alimentos, “a inflação está e continuará sob controle” e a autoridade monetária está “vigilante e fará o que for necessário, com a devida tempestividade, para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e para assegurar que essa tendência persista no próximo ano”.

As palavras “vigilante” e “tempestividade” são caras aos analistas do mercado financeiro, assim como “ciclo”, que indicaria que as altas na Selic não terminaram, segundo um economista ouvido pela reportagem. “Ações também foram tomadas e a mais relevante foi o início do ciclo de ajustes na taxa de juros básica da economia”, declarou Tombini no discurso.

“Ao dizer que está vigilante e que fará o que for preciso para que a inflação persista em queda no segundo semestre, Tombini reforçou a possibilidade de que o ritmo do aperto monetário seja elevado no próximo encontro”, afirmou um operador, sem se identificar. “Ele usou a palavra tempestividade e isso pesou bastante na percepção para o próximo encontro”, disse outra fonte.

O mercado aposta em nova alta na reunião do Copom que termina em 29 de maio. A dúvida é se a alta será de 0,25 ou 0,50 ponto porcentual. “Entendo a reafirmação da tempestividade como continuidade do ciclo de várias rodadas de 0,25 ponto porcentual de aumento (na taxa de juros)”, disse o diretor de Pesquisas Macroeconômicas do Bradesco, Octavio de Barros.

Para Tombini, o BC já está controlando a inflação. O trabalho começou no início do ano, por meio de comunicados ao mercado, e passou à ação com a alta da Selic em abril - de 7,25% para 7,5%. “A inflação já está caindo no atacado. Nos próximos três meses, teremos inflação mais baixa no nível do consumidor”.

Fonte: Jornal O Popular


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