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Banco avalia mudança em dividendos

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12/05/2014 - 09:27

O Banco do Brasil (BB) avalia a redução do nível de distribuição de dividendos como uma das estratégias de adequação da sua estrutura de capital para as regras de Basileia 3.

O vice-presidente de gestão financeira do BB, Ivan Monteiro, afirmou, em teleconferência com analistas ontem, que para 2014, a estratégia para distribuição mantém o já definido nível de 40% sobre o lucro, mas que pode haver uma revisão dessa política no orçamento de 2015.

A declaração foi feita após um analista afirmar que acreditava que o índice era alto para a rentabilidade do banco e questionar se o BB tinha planos para uma possível redução.

Logo após a teleconferência, as ações ordinárias do BB começaram a cair em reação às afirmações. Os papéis encerraram o pregão com o perda de 4,28% cotadas a R$ 23,94. O Ibovespa teve uma desvalorização de 1,17%. Procurado pelo Valor, o Banco do Brasil não se pronunciou.

Segundo Monteiro, uma possível mudança na estratégia de dividendos deve ser pauta do planejamento do banco para o próximo ano. "É absolutamente razoável que na discussão do orçamento do Banco do Brasil para o ano de 2015 haja uma discussão, não só dessa métrica, mas de todas as métricas que afetam a performance dos indicadores de capital", disse. O executivo afirmou que, além da distribuição de dividendos, o banco também pode debater alternativas para melhorar seu índice de capital.

Monteiro explicou ainda que a distribuição de 40% do lucro do banco na forma de dividendos faz parte de uma estratégia que foi definida pelo banco em um ambiente anterior às regras de Basileia 3.

Simulações feitas pelo BB mostram que o banco teria hoje um patamar de 8,4% de capital de nível 1 se as regras de Basileia 3 já estivessem 100% implementadas. O índice está abaixo daquele que o regulador exigirá até 2019, quando as normas de Basileia 3 estarão integralmente em vigor. Os bancos precisarão ter um mínimo entre 8,5% e 11% de capital de nível 1.

Na terça-feira, o banco aprovou o pagamento de R$ 227,611 milhões em dividendos, sendo R$ 0,08121741760 por ação. O desembolso será feito em 30 de maio. Em 31 de março, o BB já pagou R$ 882,331 milhões em juros sobre o capital próprio.

 

Fonte: Valor Econômico

 


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