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Balanço Dívida Pública Federal recua 4% em janeiro, para R$ 1,9 tri

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26/02/2013 - 09:10

Brasília - A Dívida Pública Federal (DPF) caiu 4,09% em janeiro e totalizou R$ 1,925 trilhão. O estoque de títulos do Tesouro Nacional nas mãos dos investidores havia fechado dezembro acima da marca de R$ 2 trilhões. O recuo é explicado pelo resgate de títulos R$ 98,18 bilhões superior às novas emissões feitas no mês. Essa operação acabou compensando o impacto da correção de juros no estoque da dívida, que foi de R$ 17,16 bilhões em janeiro.

A DPF inclui os títulos vendidos no mercado interno e externo. O estoque da dívida interna caiu 4,12% em relação a dezembro e fechou o mês em R$ 1,837 trilhão, enquanto que a dívida externa teve queda de 3,55% e ficou em R$ 88,04 bilhões. O recuo da dívida é um fator sazonal em função do grande volume de vencimentos de papéis em janeiro. O Tesouro estima que ela fechará 2013 entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões.

Os maiores vencimentos no mês passado foram de títulos prefixados, aqueles considerados melhores para a administração da dívida porque tem o retorno ao investidor definido no momento da venda. A participação deles no estoque da DPF caiu de 40% em dezembro para 36,67% em janeiro.

O coordenador-geral de operações da dívida pública do Tesouro, Fernando Garrido, disse que espera uma reversão, já em fevereiro, do quadro de redução da parcela de títulos prefixados no total da dívida. Ele disse que o vencimento elevado desses papéis já estava programado e faz parte da estratégia de gestão da dívida pública.

O grande volume de resgate de títulos também explica o aumento da participação de investidores estrangeiros no total de títulos da dívida interna. Segundo Garrido, o volume de papéis nas mãos de investidores de outros países subiu de 13,72% para 14,41%. Ele disse que essa elevação se deve mais à redução do estoque do que a um aumento significativo no ingresso de investimentos estrangeiros em títulos da dívida.

O Tesouro espera que, pela primeira vez na história, a Dívida Pública Federal possa conquistar este ano uma espécie de “selo de qualidade” para a sua composição. Se forem alcançadas todas as metas fixadas no Plano Anual de Financiamento (PAF), 2013 será o ano da consolidação do processo de melhoria do perfil de composição dos títulos da dívida.

As projeções do PAF para este ano sinalizam que todos os papéis vendidos pelo Tesouro podem entrar na faixa considerada ideal para a gestão do endividamento público, chamada no jargão financeiro de “composição ótima”. O Tesouro vem trabalhando desde o ano passado para uma maior participação de títulos prefixados e remunerados com base na inflação, e uma queda da dívida remunerada pela taxa Selic, mais volátil.

Fonte: Jornal O Popular


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