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Balança comercial: País deve fechar o ano com superávit de US$ 4 bi

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02/07/2014 - 09:34

No acumulado do semestre, porém, as importações ainda superam as exportações em US$ 2,4 bi

O saldo do comércio exterior deste ano ficará positivo entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões, disse o ministro do Desenvolvimento, Mauro Borges, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. A melhora das exportações em relação às importações deve, segundo o ministro, reverter o déficit de US$ 2,4 bilhões acumulado na balança comercial no primeiro semestre do ano. Esse ajuste será puxado pela “conta petróleo”, que já dá sinais de reação positiva, segundo Borges.

O ministro informou que a conta, que expressa as transações de petróleo e derivados, como gasolina, vai melhorar muito neste segundo semestre do ano. Na previsão do governo, o déficit de US$ 20 bilhões do ano passado deve ficar 25% menor em 2014, ou seja, recuando para US$ 15 bilhões. Nos primeiros seis meses deste ano, a “conta petróleo” registrou déficit de US$ 8,7 bilhões.

“O aumento da produção de petróleo por parte da Petrobras já se mostrou vistoso no primeiro semestre. As informações são de que a alta será mais pronunciada até dezembro, o que diminuirá a necessidade de importações”, disse Borges. Ele lembrou o efeito do câmbio na balança, já que o real mais desvalorizado em relação ao dólar estimula as exportações.

A mudança para um cenário mais positivo do comércio exterior pode ter começado já em junho, avaliou o ministro. No mês passado, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,365 bilhões, o melhor desempenho do ano. Com isso, o déficit comercial acumulado no primeiro semestre caiu 50%, para US$ 2,490 bilhões.

Mas o sinal continua vermelho. Os técnicos do governo destacaram ontem que, sem a “conta petróleo”, a balança comercial registraria um superávit de US$ 6,248 bilhões nos primeiros seis meses deste ano.

Dependência

A balança comercial está mais dependente dos produtos básicos. Pela primeira vez desde 1980, esses itens responderam por mais da metade das vendas brasileiras ao exterior. No primeiro semestre deste ano, essa categoria de produtos com menor valor agregado atingiu 50,8% do total exportado pelo País, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Na outra mão, a participação das vendas externas de manufaturados caiu para 34,4%. É a menor participação na pauta exportadora desde o início da série histórica do governo, em 1980. A queda na exportação de manufaturados é explicada, em parte, pela redução das exportações para a Argentina, que teve um recuo de 19,8% no primeiro semestre deste ano.

A maior fatia dos básicos para primeiros semestres era de 47,64% em 2012. Os manufaturados, no entanto, já chegaram a representar 60,23% da pauta exportadora no primeiro semestre de 1993. As vendas externas de manufaturados apresentaram retração de 10,2% e as de semimanufaturados tiveram queda de 8,5% nos primeiros seis meses de 2014. As exportações de itens básicos saltaram 4,1% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013.

Fonte: Jornal O Popular

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