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Após rebaixar Brasil e empresas, Fitch corta notas de bancos

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22/10/2015 - 07:39

Na semana passada, nota do Brasil foi cortada, mas manteve 'selo'.
Ratings de risco de inadimplência de oito bancos foram rebaixados.

A agência Fitch rebaixou as notas de probabilidade de inadimplência de longo prazo (IDRs, em inglês) de oito bancos brasileiros (BdB, BV, Bradesco, IUH, Itaú Unibanco, IBBA, Santander Brasil e Safra) para "BBB-", e a perspectiva foi colocada de "estável para "negativa", indicando outros possíveis cortes. A ação foi reflexo do rebaixamento da nota do Brasil na semana passada.

Bradesco, IUH, Itaú Unibanco e IBBA permanecem com notas um grau acima do rating soberano do Brasil, "refletindo seu perfil de crédito muito forte", segundo a Fitch.

Os Ratings de Viabilidade (RV) de seis instituições financeiras (Bradesco, IUH, Itaú Unibanco, IBBA, Santander Brasil e Safra) também foram rebaixados para 'bbb', de 'bbb+', enquanto cinco tiveram essas notas afirmadas (BdB, BV, Daycoval, ABC Brasil e Pan).

Os IDRs de longo prazo em moedas estrangeira e local e os ratings das dívidas seniores também foram rebaixados para 'BBB', de 'BBB+' (BBB mais). Os IDRs de Longo Prazo destes bancos continuam com perspectiva negativa.

Outras nove instituições (BTG, BTGH, BTGI, Pan, BFRE, BM, BS, ABC Brasil e Daycoval) tiveram as perspectivas de seus IDRs de longo prazo revisadas para "negativa".

Na opinião da Fitch, os bancos brasileiros estão enfrentando fortes contratempos em função da deterioração do ambiente operacional, "apesar dos importantes colchões de reserva em termos de capacidade de geração de resultados, da saudável cobertura de provisões para perdas de crédito, do capital satisfatório, liquidez confortável e melhor perfil de captação".

A agência também cortou os rating de diversas companhias brasileiras na semana passada após o rebaixamento da nota do Brasil de “BBB” para “BBB-“, mas ainda dentro do grau de investimento, espécie de selo de bom pagador.

Apesar da revisão, a maioria das empresas com nota reavaliada seguiu com rating superior ao do Brasil e com selo de bom pagador de dívida. A Petrobras foi mantida em "BBB-", na  mesma classificação do país.

Fonte: G1

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