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Após operar em baixa durante o dia, dólar fecha perto da estabilidade

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08/01/2015 - 08:51
A moeda norte-americana subiu 0,06%, a R$ 2,7035 na venda. Compra de dólares à tarde motivou 'virada' da moeda, diz especialista. Após operar em queda durante a maior parte da sessão, chegando ao recuo de mais de 1% pela manhã, o dólar perdeu força e fechou perto da estabilidade nesta quarta-feira (7). A moeda norte-americana subiu 0,06%, a R$ 2,7035 na venda. A baixa do início da sessão acompanhou outros mercados de câmbio, após dados mostrando deflação na zona do euro alimentarem expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) adote mais estímulos, injetando mais liquidez na economia global. A perda de força da queda à tarde foi resultado de um fluxo pontual de saída de divisas. "Vimos alguns estrangeiros comprando (dólares) agora no começo da tarde", disse à Reuters o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo Abucater, ressaltando que é comum que investidores estrangeiros recomponham nos meses de janeiro e fevereiro posições vendidas em dólar desmontadas no fim do ano anterior, pressionando o câmbio nesse período. A zona do euro registrou em dezembro deflação pela primeira vez desde outubro de 2009, o que deve levar o BCE a adotar novo programa de compras de títulos públicos. Parte dos recursos injetados nos mercados tende a migrar para ativos que oferecem rendimentos elevados, como papéis brasileiros. Com isso, o dólar recuava em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano. "O mercado está vendo que o BCE pode adotar um programa de estímulos em breve, o que melhoraria a perspectiva de fluxo (financeiro) para o Brasil", explicou à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. Investidores também foram influenciados pela expectativa sobre a política monetária dos Estados Unidos, aguardando a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, banco central do país, quando informou que será "paciente" para elevar os juros, animando os mercados. "Se o Fed tiver motivos para subir os juros mais cedo, isso pesa mais do que um programa de estímulos na Europa", disse à Reuters o analista de uma corretora internacional. Os preços do petróleo também permaneceram sob as atenções do mercado. A persistente desvalorização vem alimentando a aversão ao risco nos mercados globais. Cenário interno No Brasil, o mercado busca novas pistas sobre os planos da nova equipe econômica para o ajuste fiscal. Segundo afirmou uma fonte do governo à Reuters, o governo deve anunciar corte nas despesas, incluindo investimentos, até que o Orçamento de 2015 seja aprovado no Congresso Nacional. Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 700 contratos para 1º de setembro e 1,3 mil para 1º de dezembro, com volume correspondente a US$ 98 milhões. O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de fevereiro, equivalentes a US$ 10,405 bilhões. Ao todo, já rolou cerca de 19% do lote total. Na véspera, a moeda norte-americana fechou a R$ 2,7019, em baixa de 0,25%. Na semana e no mês, há alta acumulada de 0,35% e 1,62%, respectivamente. Após fechar em alta pela primeira vez no ano na terça-feira (6), a Bovespa voltou a subir com força nesta quarta (7). O principal índice fechou no azul, em linha com o desempenho das bolsas na Europa e futuros acionários norte-americanos. Fonte: G1
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