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Aplicações: Poupança tem a maior captação da história

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05/07/2013 - 07:44

Brasília - Na era do real, o brasileiro nunca guardou tantos recursos na poupança quanto no mês passado. A caderneta captou R$ 9,5 bilhões líquidos (depósitos menos saques) em junho, um recorde mensal na série do Banco Central (BC), iniciada em 1995. O volume foi o maior da história também no semestre.

Os depósitos no mês passado somaram R$ 116 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 106,5 bilhões. O ingresso líquido em junho ficou 85% maior do que o saldo de R$ 5,1 bilhões em igual mês de 2012. Também é bem superior ao montante de R$ 5,6 bilhões em maio.

O valor superou ainda a marca inédita de R$ 9,2 bilhões registrada em dezembro do ano passado. Vale lembrar que, tradicionalmente, meses de férias, como dezembro e julho, costumam ser os mais fortes, porque trabalhadores assalariados conseguem guardar pelo menos parte dos recursos extras para gastar no futuro.

De janeiro a junho, as economias destinadas a essa aplicação somaram R$ 28,3 bilhões. Foi um aumento de 83% em relação à primeira metade do ano passado, conforme divulgou ontem o BC.

Por tradição e facilidade, o brasileiro é fiel à caderneta. Mas o aumento do interesse por esse tipo de aplicação chama atenção: há 16 meses consecutivos os depósitos têm sido sempre maiores do que os saques. O curioso é que a tendência continua, mesmo depois das mudanças de regras de remuneração do investimento, que levaram à diminuição da renda, há pouco mais de um ano. Desde 4 de maio de 2012, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, a remuneração passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR).

Fonte: Jornal O Popular


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