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Apesar de otimismo de ministro, Planalto admite alta dos juros para 8,25%

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05/03/2013 - 10:13

Assessores asseguram que Dilma já deu aval ao BC para aumentar a taxa básica se a inflação não ceder. A aposta é de elevação de um ponto percentual em um período curto de tempo, para diluir críticas da oposição e retomar a confiança dos investidores

 

A presidente Dilma Rousseff já deu carta branca ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para elevar a taxa básica de juros (Selic), caso a inflação piore ainda mais. Com as atenções voltadas quase que integralmente para a campanha eleitoral de 2014, ela está convencida de que o pior que pode acontecer para seu governo é uma corrosão maior do poder de compra da população, sobretudo da nova classe média, cujos votos serão decisivos para a esperada reeleição.

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Apesar do otimismo mostrado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, técnicos da Pasta admitem que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no acumulado em 12 meses, poderá romper o teto da meta perseguida pelo BC, de 6,5%, ainda neste primeiro semestre, para só então começar a cair — e, mesmo assim, de forma muito gradual. O problema é que esse estouro terá um pesado custo para a imagem da política econômica, que já está envolta em desconfiança.

 

Na avaliação do Palácio do Planalto, caso o Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne hoje e amanhã para debater os rumos das taxas de juros, realmente tenha de elevar a Selic, que a alta ocorra em um prazo curto de tempo, para não alimentar o discurso da oposição, que se prepara para bater na atual gestão. Assessores de Dilma afirmaram ao Correio que, no quadro traçado pela Fazenda, o ciclo de ajuste da taxa básica será de, no máximo, um ponto percentual, com duas elevações de 0,5 ponto, de 7,25% para 8,25% ao ano. Esse ajuste, no entender deles, seria suficiente para conter as expectativas do mercado e reforçar o compromisso do governo em manter o custo de vida de vida dentro das metas inflacionárias, que podem variar entre 2,5% e 6,5%.

Fonte: Correios Braziliense


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