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Geração de emprego em outubro tem pior resultado desde 1999

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17/11/2014 - 09:54

Segundo o Caged, o saldo de geração de empregos ficou negativo em 30.283; pela 1ª vez, há mais demissões do que contratações em meses de outubro desde o início da série histórica, em 1999

O saldo de geração de empregos ficou negativo em outubro em 30.283 postos de trabalho formal, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado é o pior para o mês de outubro desde 1999.

É a primeira vez, em meses de outubro, que o Brasil demite mais do que emprega, segundo dados da série histórica, que começou em 1999. O saldo do mês passado é resultado de 1.718.373 admissões e de 1.748.656 demissões.

No acumulado do ano até outubro, houve criação líquida de empregos formais de 912.287 vagas. Nem o mais pessimista dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, da Agência Estado, esperava um saldo negativo do Caged em outubro.

A geração de empregos no mês passado ficou bem abaixo do resultado de outubro de 2013, quando houve criação de 94.893 vagas pela série sem ajuste e em 130.865 pela série ajustada.

A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.

Setores. Os setores de construção civil, agricultura e indústria de transformação foram os principais responsáveis pelas demissões verificadas no mês passado.

A construção civil apresentou um saldo negativo de 33.556 vagas, a agricultura encerrou 19.624 vagas e a indústria de transformação, 11.849 postos de trabalho. A extrativa mineral fechou 557 vagas. Os serviços industriais de utilidade pública também encerraram vagas, num total de 85.

Por outro lado, o comércio abriu 32.771 vagas e o setor de serviços abriu 2.433 postos de trabalho. A administração pública teve um saldo positivo de 184 vagas.  O ministro do Trabalho, Manoel Dias, comentará os dados em Salvador, na Bahia.

Em setembro, o País havia tido a menor geração de empregos formais para o mês desde 2001.

Fonte: Estadão

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